Repórter que falou mal de Fogaça toma soco no olho

O repórter Graciliano Rocha, da Folha de S. Paulo, levou um soco no olho tão logo foi identificado no interior do comitê central da campanha do prefeito José Fogaça. O comitê estava repleto de militantes, Rocha foi identificado, acabou apanhando e foi expulso do local.
O repórter alegou que estava apenas cumprindo seu dever profissional e que não se dirigiu ao local para fazer provocação, mas até mesmo um foca sabe que torcedores do Internacional não devem se meter no meio da torcida do Grêmio durante um Grenal.

. O ambiente no comitê central já estava conflagrado, porque durante a tarde um grupo de truculentos brigadianos a soldo do Batalhão de Choque invadiram o local, bateram nas pessoas e prenderam 10 miliantes do PMDB, sob a alegação de que promoviam bandeiraços. A prática de bandeiraços em comitês é tradicional em qualquer cidade brasileira e sobretudo em Porto Alegre.

. No sábado, o repórter assinou reportagem no jornal de São Paulo, na qual denunciava o uso de bônus-moradia por parte da prefeitura, com o objetivo de favorecer a campanha de Fogaça. O bônus-moradia vem sendo pago a algum tempo pela prefeitura, beneficiando moradores que são deslocados de vilas irregulares. As famílias podem optar por se deslocar para novas moradas oferecidas pela prefeitura ou por bônus que lhes permita comprar uma casa. O bônus só pode ser usado para a compra de nova casa própria.

. A reportagem foi amplamente utilizada pelo PT para atacar Fogaça e deu margem a reclamações do Partido junto ao Tribunal Regional Eleitoral.

. Não foi a primeira vez que a Folha de S. Paulo procurou incidentes da campanha de Porto Alegre para atacar Fogaça.

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