Papeleiras: entenda melhor o risco que corre o RS.

As ações contrárias a plantios de florestas (ataques da Via Campesina e contingenciamento fronteiriço, ambos com apoio do PT) já mudaram os planos das empresas da cadeia da madeira (florestas, celulose e papel) para o Rio Grande do Sul.

. “As empresas já anunciam investimentos no Mato Grosso, Maranhão e Paiuí”, avisou a esta página o engenheiro agrônomo Floriano Barbosa Isolan, que imaginava apenas para 2020 o desembarque das papeleiras nesses Estados. A geração de milhares de empregos e de riqueza vai melhorar a vida dos outros Estados, como fez a Ford, expulsa do RS por um governo populista, incompetente e atrasado.

. Saiba o que está acontecendo:

1) O caso da Suzano é o mais recente. A empresa anunciou que investirá US$ 1,3 bilhão (uma Toyota) em empreendimentos no Maranhão e no Paiuí.

. O RS já tem confirmados investimentos de US$ 2,5 bilhões pela Aracruz (Guaíba) e VCP (Rio Grande, ainda não definido), mas a sueco-finlandesa StoraEnso, que já tem negócios com a Aracruz na Bahia, depois de pesados investimentos no RS, vacila diante dos impecilhos que encontrou no RS. O investimento previsto para o RS é de US$ 1,2 bilhão.

. Aracruz, VCP e Stora prevêem investimentos equivalentes a três Toyotas. São negócios definidos para o Estado. A vanguarda do atraso, que chora lágrimas de crocodilo pela perda de um empreendimento que nunca foi anunciado para o RS, a Toyota, não faz o mesmo em relação a Aracruz, VCP e Stora.

2) É um aviso o caso da Suzano – e talvez o da StoraEnso daqui a pouco – que ignorou o RS para seus novos investimentos, quando o normal seria seguir os passos da Aracruz, VCP e StoraEnso. O aviso não coloca em xeque apenas a esquerda festiva que carimba consignas ideológicas do comunismo arcaico e do ambientalismo mentiroso.

3) Governos fracos, lideranças políticas claudicantes (remember recuo de Zambiasi diante dos fracos rugidos de ONGs aparelhadas pelo PT na Assembléia, esta semana), opacas lideranças empresariais e falta de sinergia entre os setores público e privado, criaram a nova realidade.

. O RS está deixando a posição de site florestal para outras regiões. O engenheiro agrônomo Floriano Isolan bota o dedo na ferida: “Aqui se proíbe plantar árvores. No restante do Brasil e no mundo, estimula-se o plantio de árvores como única forma de conter a devastação florestal planetária”.

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