Fiergs avisa que altas das commodities podem ferir de morte a indústria

São alarmantes as constatações do estudo feito pela Fiergs sobre o intenso crescimento dos custos das commodities agrícolas, metais e energia no mercado internacional, no médio prazo.
A Fiergs não chega a um nível de detalhamento das altas dos insumos internos. O caso do aço é o mais selvagem: os preços subiram 12% em março e mais 15% em maio. De dezembro para cá os aumentos somam 50%. Industriais (fabricantes de máquinas, industriais da construção civil) e comerciantes gaúchos que usam aços planos e especiais reclamam muito dos aumentos, segundo telefonemas e e-mails recebidos pelo editor. As usinas alegam que são vítimas de insumos que não param de subir e que apesar disto os preços ainda são 5% mais baratos do que o produto interno.

. É que as indústrias serão severamente afetadas.. Nos últimos quatro anos, as commodities valorizaram-se 24% (produtos agrícolas), 145% (metais) e 208% (energia), respectivamente.

. Entre os fatores responsáveis pelas selvagens altas, o estudo elencou: as novas finalidades no uso da terra, a desvalorização do dólar, a incapacidade de aumentar a oferta de matérias-primas no curto prazo e os problemas climáticos.

. Os analistas da Fiergs indicam que as indústrias em expansão serão as mais atingidas.

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