Ao completar um roteiro de audiências e conversas na Assembléia e na Brigada Militar, o senador Paulo Paim falou em nome dos seus companheiros da Comissão de Direitos Humanos do Senado e se queixou:
"A Brigada está usando de força excessiva pra cima dos movimentos sociais, sobretudo o MST."
. Adão Praiani, o ouvidor da Segurança Pública do RS, e o secretário da Segurança, José Luiz Malmann, reagiram indignados diante das declarações de Paim.
. A Comissão de Direitos Humanos do Senado veio montar seu circo em Porto Alegre. Na Assembléia, contou com a colaboração do presidente da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo do RS, adivinhem quem ?, o deputado Dionilson Marcon, o mesmo que dedurou o ex-apenado Hermann.
. Os senadores estiveram à tarde na Brigada Militar. A idéia dos senadores era conversar com o coronel Paulo Mendes, o novo comandante, mas Mendes chamou para a reunião algumas testemunhas importantes, porque já sabia o que estava sendo armado. Ele pediu a visita do Promotor de Justiça Militar, o Promotor da Justiça Federal, ambos focados nas questões do MST, e também chamou a presidente do Tribunal da Justiça Militar do RS. Mais quem ? O Conselho Superior da Brigada e as entidades representativas do pessoal da Brigada.
. Todo mundo falou.
. Ao final e ao cabo, o coronel Paulo Mendes avisou aos senadores:
"O problema do MST é que a questão não é mais com o governo do Estado, mas com o Estado. O Estado não quer mais saber dessa gente no RS."
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