Este artigo é da equipe do "Observatório para um Brasil Democrático".
Em junho de 2025, Brasil e França assinaram uma “Declaração de Intenções” para criar um Corredor Marítimo Verde entre os dois países. O texto, não vinculante, propõe metas ambientais comuns para o transporte marítimo, incentiva o uso de combustíveis “net-zero” e prevê a formação de comitês binacionais com articulação entre universidades, agências reguladoras, portos e empresas. Tudo sob a bandeira da cooperação climática.
À primeira vista, um acordo técnico e nobre. Mas, nas entrelinhas, ele escancara uma engrenagem muito mais profunda: a doutrinação técnica como instrumento de captura geopolítica.
E o Brasil, mais uma vez, entra como território de aplicação — não como centro formulador. Entre os pontos centrais do acordo está a “capacitação técnica” de agentes públicos, operadores, técnicos e gestores.
O objetivo declarado é difundir boas práticas. Mas o que se difunde, de fato, é um pacote fechado ...
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