Dica do editor - Caso da Boate Kiss vai a júri neste momento, Porto Alegre

Após oito anos e 11 meses, finalmente vai à júri, nesta quarta-feira (1º), o caso da Boate Kiss, tragédia que matou 242 pessoas e deixou 636 feridas em 27 de janeiro de 2013, na cidade gaúcha de Santa Maria. Todas foram vítimas de um incêndio, que começou no palco, onde se apresentava uma banda, e logo se alastrou, provocando muita fumaça tóxica. O Tribunal do Júri será composto pelo Conselho de Sentença, formado pelo juiz Orlando Faccini Neto, titular do 2º Juizado da 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, e por sete jurados que serão escolhidos por meio de sorteio.

O julgamento começa neste momento, 9h e deverá se estender até por sábado e domingo.

CLIQUE AQUI para saber mais. O material é da Agência Brasil.

3 comentários:

Anônimo disse...

Senhor Editor,

Acompanhando o primeiro dia desse julgamento, já se pode entender que faltam muitas pessoas no banco dos réus, como o promotor de justiça(???) que celebrou um TAC com os proprietários da boate; o Prefeito Municipal da época, o representante do Corpo de Bombeiros Militar da época, o engenheiro de segurança do trabalho que assessorou o TAC. Enfim, se tivéssemos que alinhar esses nomes, seriam muitos.
Por outro lado, chama a atenção a parcialidade do Juiz que preside o julgamento, sempre a favor das teses do Ministério Público, quando essa instituição não tem qualquer moral para o exercício d acusação, pois, sem dúvida, integra o rol dos culpados.
Assim, esse julgamento condenará esses quatro acusados (o pobre coitado do ajudante da banda não tem qualquer responsabilidade em relação aos crime s em julgamento, pois apenas, a pedido da banda, comprou o artifício que deu origem ao incêndio)apenas para acalmar o calor popular, mas não punirá os verdadeiros culpados, que, seguramente, continuarão impunes, sendo que esse promotor de justiça logo será promovido a procurador de justiça e, quiçá, desembargador pelo quinto constitucional, podendo, assim, julgar pessoas como essas que serão condenadas a duras penas, apenas para viabilizar a liberação dos verdadeiros culpados. "Quo usque tandem abutere, MP, patientia nostra? Nihilne te nocturnum praesidium Palatii, nihil urbis vigiliae, nihil timor populi, nihil concursus bonorum omnium, nihil hic munitissimus habendi senatus locus, nihil horum ora vultusque moverunt?
Até quando o Judiciário, o Ministério Público, a advocacia abusarão da nossa paciência? Esperemos que todos os verdadeiros culpados sejam encaminhados ao banco dos réus e devidamente punidos e não apenas aqueles que foram lançados ao leões, apenas para calar um certo clamor público.

Anônimo disse...

"Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?"

A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?

Anônimo disse...

É inacreditável o despreparo dos promotores, a parcialidade do Juiz para condenar os réus e a fragilidade das defesas.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/