O pouco que há de instabilidade política deve-se, como já foi dito, à guerra pela hegemonia na direita. Estabeleceu-se quando as antigas forças dominantes tradicionalmente abrigadas sob o guarda-chuva do PSDB, ou que orbitavam em torno dele, foram ultrapassadas na eleição por Jair Bolsonaro. O bate-boca permanente do bolsonarismo é com a esquerda mas seu inimigo principal está na direita inconformada que, sob o brand name de "centro", luta para retomar posições.
Não que a esquerda esteja protegida das balas. Para o bolsonarismo, bater no PT é a certificação permanente de autenticidade, de que merece ter a liderança do seu próprio bloco histórico. Daí os arreganhos e a guerra politico-cultural travada com a ordem expressa de não fazer prisioneiros. É uma tática que empareda o centro: se as tentativas de centrismo aproximarem-se da esquerda para construir uma alternativa, darão gás ao argumento de que pavimentam a volta do petismo; se não, ficará dificil distinguirem-se do bolsonarismo.
O centro precisará ter paciência e torcer para que um dia, exaurido, um dos lados conforme-se com a perda da capacidade hegemônica, e aceite ir para o segundo plano em nome do "combate ao mal maior”.
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4 comentários:
"Centrismo" fede cada vez mais a "isentões", isto é, esquerdistas que tentam nos enganar passando a imagem de moderados e preocupados com o destino do país.
Perfeito, temos que ser isentos, isentões...
Alon é torcedor do centrão, na "esperança" de sua volta ao poder! Mais Alon revela assim que é um "ISENTÃO", daqueles que por qualquer dá cá uma palha as máscaras caem! Os "da direita" dele são dos tipos Joice Monese, que se esgoela gritando "SOU DE DIREITA",onde só seus empregados de gabinete na câmara fazem que acreditam nela ou melhor, fingem que acreditam só para não perderem seus empregos!
copiando artigo da foice?
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