Na capital iraquiana, o primeiro-ministro Adel Abdul Mahdi anunciou hoje a renúncia do cargo. A decisão não era inesperada, mas ocorreu após um dos principais líderes xiitas muçulmanos pedir aos parlamentares a retirada do apoio ao governo, abalado após semanas de agitação.
A medida foi a mais recente reviravolta na crise sem precedentes do país, que tenta se recuperar após décadas de conflito, agitação civil e sanções comerciais.
Manifestantes jovens, desempregados e desarmados, lideraram pedidos de reforma de um sistema político que, segundo eles, é endemicamente corrupto e serve a potências estrangeiras, especialmente Teerã, aliada de Bagdá. A saída de Abdul Mahdi pode ser um golpe para a influência iraniana depois que os aliados das milícias do Irã e seus próprios comandantes intervieram mês passado para manter o primeiro-ministro, apesar dos distúrbios em massa contra o governo.
Um comentário:
Com Sadan,era ruim.
Sem,ficou muito pior,por uma megalomania do Bush,contrariando parecer da ONU.
Tudo por petróleo,desgraçou ainda mais o povo iraquiano,que vive o inferno.
Postar um comentário