O avanço em relação a dezembro, quando o indicador
apresentou deflação de 0,16%, refletiu principalmente a aceleração dos preços
de saúde e alimentação. Especificamente em relação aos primeiros, o componente
de saúde e gastos pessoais reverteu a deflação observada em dezembro, diante da
dissipação dos efeitos da Black Friday sobre os preços dos artigos de higiene
pessoal. Além disso, os reajustes sazonais em educação e transportes também
contribuíram para o avanço no mês. Os núcleos avançaram na margem, mas seguem
em patamares confortáveis – no acumulado em doze meses, a média dos núcleos
está abaixo de 3,0%.
Diante dessas novas informações, é possível que a inflação do IPCA
apresentará alta de 0,35% em janeiro.
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