Monteiro é o de barba.
Morreu hoje o jornalista Artur Monteiro, que nas duas últimas décadas estava morando e trabalhando em Brasília.
Foi vítima de câncer.
O jornalista, tio do publicitário e também jornalista gaúcho José Fuscaldo, trabalhou sob as ordens do editor na década de 60, quando a sucursal do jornal carioca Correio da Manhã manteve posição de franca oposição ao regime militar. Num dos períodos de prisão do editor, garroteado na sua liberdade de expressão, Artur Monteiro substituiu-o durante meio ano, mas nunca foi preso.
O editor mudou muito de posição política e ideológica depois da redemocratização, mas Monteiro manteve-se irredutível no apoio aos novos líderes da vanguarda do atraso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário