De acordo com os dados da PNAD Contínua, divulgados na
quinta-feira pelo IBGE, a taxa de desocupação no Brasil passou de 13,2% na
média dos três meses encerrados em fevereiro de 2017 para 12,6% nos três meses
finalizados em fevereiro de 2018.
Esse resultado veio em linha com o esperado e
foi impulsionado mais pelo avanço da ocupação (alta de 2,1%, em relação ao
mesmo trimestre do ano anterior) do que pela variação da população
economicamente ativa (expansão de 1,6%, na mesma base de comparação). Vale
destacar que a ocupação privada sem carteira assinada continua crescendo,
enquanto o nível de ocupados com carteira tem recuado, sempre na comparação
interanual. Na série dessazonalizada, segundo nossas estimativas, a desocupação
trimestral permaneceu em 12,5% entre janeiro e fevereiro. No que tange à renda
habitual real, houve alta interanual de 1,8%, acelerando em relação ao ritmo
verificado em janeiro (1,6%), mas em patamar muito confortável, sugerindo
ausência de pressões salariais. Essa percepção é reforçada com os dados de
emprego formal do Caged.
Um comentário:
Ué, mas a reforma trabalhista ia gerar milhares de empregos ????
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