Brasília, via WhatsApp
O procurador Deltan Dallagnol, da Força Tarefa da Lava Jato, está no plenário. O presidente da OAB, Claudio Lamachia, está a caminho. Foto ao lado.
O deputado Onyx Lorenzoni começou a falar na Comissão Especial das "10 Medias Anticorrupção", 16h34min.
A sessão é tensa.
A votação propriamente dita deve ficar para amanhã.
Muitos requerimentos são apresentados para substituição de deputados, tudo com o objetivo de grantir a aprovação de "contrabandos" que favoreçam a anistia de corruptos e corruptores já condenados ou ainda processados e até sob investigação.
A perspectiva para que o relatório de Onyx seja aprovada sem mudanças é muito ruim, o que poderá levar o deputado até mesmo á renúncia da sua condição de relator.
Abaixo, clique para assistir a transmissão ao vivo.
12 comentários:
O país inteiro está acompanhando esse trabalho. Gostaríamos que todas as medidas fossem aprovadas, é uma decisão do povo.
Esse vagabundo do deltan o que faz numa terça que não trabalha? lobizinho pra juiz e procuradorzinho corrupto? hein ônix?
E exatamente a mesma coisa que ocorreu com a Operação Mani Pulite: políticos aprovam medidas para se salvarem e continuar tudo a mesma coisa!!! Só falta começarem a matar membros do MPF e do Judiciário, além da fuga do Chefe (Lula), como ocorreu com Bettino Craxi!!!
Petralha em liberdade condicional é um perigo. Soltaram o das 16:30 e já abriu sua boca de latrina.E aí, mãos a obra, autoridades, levem ele já de volta para
a casinha, donde não devia ter saido!
Esperamos que o Ônix se mantenha firme e honre a sua biografia !!!
Onyx sumiu de fininho.
Porque PROMOTORES e JUÍZES ficariam a salvo de processos por crime de responsabilidade nessa lei ora proposta?
Esse é o Brasil. Em 2018 o povo fará a justiça.
Cada comentário idiota, simplesmente ridiculo.
O nome disso é "chinelagem"
A presença intimidante de Dallagnol na Câmara
22 de Novembro de 2016 - Teresa Cruvinel - Brasil 247
Casa do Povo, a Câmara deve ter portas abertas a todos que desejam acompanhar seus trabalhos mas ganha uma conotação peculiar a presença do procurador e coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, na sessão que ocorre neste momento para votar o parecer sobre as tais dez medidas contra a corrupção. Sua presença tem o claro objetivo de intimidar os deputados que defendem a anistia para o caixa dois e a reinclusão, no parecer do relator Onyx Lorenzoni, de artigo que prevê a possibilidade de juízes e procuradores serem processados por crime de responsabilidade. Muitos deputados, ao longo da sessão, lembraram o óbvio ao Ministério Público: legislar é prerrogativa do Congresso e nada ali é aprovado sem negociação e o processo de formação de consensos, próprio da democracia.
Lorenzoni, como todos soubemos, rendeu-se na semana passada às pressões de uma comissão de procuradores, liderada por Dallagnol, contra o artigo que acaba com a condição de intocáveis hoje assegurada a juízes e procuradores. Entidades de magistrados, como Ajufe e Anamatra também protestaram contra o artigo. Lorenzoni cedeu mas a pressão de seus pares também foi grande. Neste momento, ele está refazendo seu parecer.
Apesar do prestígio angariado com a Lava Jato, com as prisões de gente poderosa e rica, o “lobby” dos procuradores também atraiu o olhar atravessado da sociedade civil. Ficou claro que desejam permanecer inalcançáveis pela lei, como casta, como intocáveis, como se o fato de estarem combatendo a corrupção lhes colocassem acima da lei. Quando flagrados em delitos funcionais, juízes e procuradores são premiados, e não punidos, com a aposentadoria antecipada, garantido o salário integral. Não está certo. Se é para moralizar, que os três poderes sejam enquadrados.
A anistia ao caixa dois praticado no passado é um anseio geral da Câmara, onde um batalhão de deputados está na mira da Lava Jato. Mesmo discordando dela, procuradores e membros do Judiciário devem compreender que legislar é uma atribuição do Congresso, não dos outros poderes. (...)
Em resumo, o que eles querem é o privilégio de não responder por crimes de responsabilidade e abuso de poder, e um ilimitado poder para investigar, julgar e punir. Eles querem ser deuses.
A presença intimidante de Dallagnol na Câmara
22 de Novembro de 2016 - Teresa Cruvinel - Brasil 247
Casa do Povo, a Câmara deve ter portas abertas a todos que desejam acompanhar seus trabalhos mas ganha uma conotação peculiar a presença do procurador e coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, na sessão que ocorre neste momento para votar o parecer sobre as tais dez medidas contra a corrupção. Sua presença tem o claro objetivo de intimidar os deputados que defendem a anistia para o caixa dois e a reinclusão, no parecer do relator Onyx Lorenzoni, de artigo que prevê a possibilidade de juízes e procuradores serem processados por crime de responsabilidade. Muitos deputados, ao longo da sessão, lembraram o óbvio ao Ministério Público: legislar é prerrogativa do Congresso e nada ali é aprovado sem negociação e o processo de formação de consensos, próprio da democracia.
Lorenzoni, como todos soubemos, rendeu-se na semana passada às pressões de uma comissão de procuradores, liderada por Dallagnol, contra o artigo que acaba com a condição de intocáveis hoje assegurada a juízes e procuradores. Entidades de magistrados, como Ajufe e Anamatra também protestaram contra o artigo. Lorenzoni cedeu mas a pressão de seus pares também foi grande. Neste momento, ele está refazendo seu parecer.
Apesar do prestígio angariado com a Lava Jato, com as prisões de gente poderosa e rica, o “lobby” dos procuradores também atraiu o olhar atravessado da sociedade civil. Ficou claro que desejam permanecer inalcançáveis pela lei, como casta, como intocáveis, como se o fato de estarem combatendo a corrupção lhes colocassem acima da lei. Quando flagrados em delitos funcionais, juízes e procuradores são premiados, e não punidos, com a aposentadoria antecipada, garantido o salário integral. Não está certo. Se é para moralizar, que os três poderes sejam enquadrados.
A anistia ao caixa dois praticado no passado é um anseio geral da Câmara, onde um batalhão de deputados está na mira da Lava Jato. Mesmo discordando dela, procuradores e membros do Judiciário devem compreender que legislar é uma atribuição do Congresso, não dos outros poderes. (...)
Em resumo, o que eles querem é o privilégio de não responder por crimes de responsabilidade e abuso de poder, e um ilimitado poder para investigar, julgar e punir. Eles querem ser deuses.
E O LOBY "pessoal" do Procurador do MPF de Curitiba, como o editor interpreta? Intimidação?
Batam palmas agora, porque depois vão chorar, eleitores e contribuintes!
Essa jogada do MPF é para arrecadar simpatias, seguir com seus salários e mordomias de Marajá e prender quem quiser quando as pessoas tentarem questionar o MP!!
Me engana que eu gosto, MP e Judiciário!!
P.S - grande coisa que o Lamachia está indo pra lá. Melhor se explicasse aonde está a fortuna consumida pela OAB RS na arrecadação compulsória e sem retornos para os advogados gauchos..!
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