Na entrevista que concedeu para a jornalista Renata Lo Prete e divulgada há pouco no programa Fantástico, Rede Globo, o ex-ministro Marcelo Calero foi peremptório ao dizer que não gravou nenhuma conversa com o presidente Michel Temer, mas confirmou ter gravado um telefonema:
- Foi tudo muito protocolar.
Em relação aos ministros Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha, o ex-ministro da Cultura confirmou gravações, não apenas conversas por telefone, mas não quis entrar em detalhes, alegando que o caso está agora no âmbito da PF, PGR e STF.
O ex-ministro apontou Temer e Padilha por pressões feitas para que ele "resolvesse" assunto pessoal de Geddel Vieira Lima, que Marcelo Calero acusa abertamente pelos problemas criados dentro do governo.
8 comentários:
- MENTIU, CALERO!! TEM GRAVAÇÃO SIM E TU ENTREGOU PARA A PF!!! NÃO MINTA, AGORA, CALERO, PARA SE SAFAR, POIS TU SABES QUE É FEIO, MUITO FEIO, O QUE TU FEZ!! GRAVAR O PRESIDENTE E CORRER À PF ENTREGAR A GRAVAÇÃO, SÓ OS MAIS FDP DOS NAZISTAS FAZIAM ISSO!!! NÓS SABEMOS E ESTAMOS COM A GRAVAÇÃO (APESAR DA MÁ QUALIDADE)!!!
Calero pediu demissão e informou a razão,tudo bem!
Pensei saiu por cima! Depois quando resolveu envolver outras pessoas, gravações, etc... aí já está querendo aparecer e caiu no meu conceito.
GLOBO RIFA TEMER E JÁ PREPARA A SUA QUEDA:
Manchete da versão online do jornal O Globo neste domingo informa que Michel Temer soube antes da demissão de Marcelo Calero que Geddel Vieira Lima tinha um apartamento no La Vue e, portanto, defendia interesses privados, e não públicos; "Mesmo sabendo que Geddel estava atuando em defesa de interesses particulares, Temer insistiu para que Calero deixasse a decisão sobre as obras do La Vue para a AGU", diz a reportagem de Jailton de Carvalho; em entrevista coletiva neste domingo, Temer voltou a dizer que pediu a Calero que procurasse a AGU, porque o órgão teria o papel de dirimir divergências entre órgãos públicos; no entanto, Geddel não é um órgão público e seu apartamento de R$ 2,4 milhões numa torre embargada pelo Iphan não representa um interesse público; como Temer soube do interesse particular de Geddel e pressionou Calero a atendê-lo, estão dadas as condições para seu afastamento – e, agora, com aval da Globo.
27 DE NOVEMBRO DE 2016
247 – O jornal O Globo, da família Marinho, se cansou de Michel Temer e já prepara as condições para seu afastamento.
Na tarde deste domingo, a manchete da versão online do jornal informa que Temer soube antes da demissão de Marcelo Calero que Geddel Vieira Lima tinha um apartamento no La Vue e, portanto, defendia interesses privados, e não públicos.
"Mesmo sabendo que Geddel estava atuando em defesa de interesses particulares, Temer insistiu para que Calero deixasse a decisão sobre as obras do La Vue para a AGU", diz a reportagem de Jailton de Carvalho (leia aqui).
Em entrevista coletiva neste domingo, Temer voltou a dizer que pediu que pediu a Calero que procurasse a Advocacia Geral da União, porque o órgão teria o papel de dirimir divergências entre órgãos públicos, repetindo a tese de que agiu para "arbitrar conflitos".
No entanto, é preciso dizer a Temer que Geddel não é um órgão público e que seu apartamento de R$ 2,4 milhões numa torre embargada pelo Iphan não representa um interesse público.
Como Temer soube do interesse particular de Geddel e pressionou Calero, estão dadas as condições para seu afastamento pelo crime de advocacia administrativa (usar cargo público para defender ganhos privados) – e, agora, aparentemente com aval da Globo.
NÃO BASTA DERRUBAR O Traíra. Tem que cassar (de novo) seus direitos políticos e condená-lo, junto com Aécio, Cunha, Jucá e imprensa marrom glace, partícipe da conspiração contra Dilma.
O jurista Temer e os conceitos de privado e público
27/11/2016 - Luis Nassif
Longe dos olhares protetores, ternos e apaixonados dos entrevistadores do Roda Viva, a coletiva de hoje comprova que Temer é um hipossuficiente.
É humilhante para o país – principalmente sabendo que na coletiva apareceram correspondentes internacionais – que um presidente, pretensamente dotado de saber jurídico, trate como mero conflito entre Ministros um caso clássico de advocacia administrativa.
Para um país que, após o golpe, passou a ser tratado como uma republiqueta latino-americana, sem segurança jurídica, a fala de Temer rebaixa ainda mais a imagem do país.
O fato concreto é que seu principal Ministro, Secretário Executivo Geddel Vieira Lima, pressionou um Ministro da Cultura, em escalão inferior na hierarquia do governo, para quebrar o galho de um edifício do qual ele seria um feliz proprietário – quase certamente como taxa de sucesso, caso conseguisse liberar a obra.
Acossado, o Ministro da Cultura procura o presidente para relatar a pressão. Qualquer mandatário minimamente preparado se daria conta de que havia um crime em curso, convenceria o Ministro pressionado a não pedir demissão e demitiria incontinenti o Ministro que pressionou. Ou, pelo menos, acabaria com a discussão ordenando a Geddel que parasse com as pressões.
Simples assim.
Em vez disso, Temer tentou transferir o processo para outra instância, a AGU (Advocacia Geral da União), para encontrar uma saída para seu Secretário de Governo.
Em qualquer país civilizado, com discernimento mínimo sobre certo e errado, legal e ilegal, público e privado, os princípios abaixo são axiomas inquestionáveis:
Se um Ministro luta por um projeto no qual ele tem interesses pessoais, sua motivação é privada, mesmo que seja um assunto pertinente a sua área.
Se o Ministro interfere no tema, que sequer tem a ver com sua área, não se trata de disputa entre Ministros, mas de tentativa de advocacia administrativa, tráfico de influência, corrupção explícita.
Se o Presidente interfere em favor do Ministro amigo, induzindo a transferir a questão para outra área, comete crime.
Se o Ministro-Chefe da Casa Civil Eliseu Padilha interfere, ele também comete tráfico de influência.
Não há diferença entre ordenar e sugerir, quando a conversa se dá entre um Presidente da República e seu Ministro, ou entre qualquer chefia e seu subordinado.
A incapacidade de Temer de dizer não ao seu escudeiro, mostra uma fraqueza de caráter indesculpável, uma falta de autoridade ampla. É por aí que se entende a influência sobre ele de políticos primários, como Geddel, de grandes raposas, como Eduardo Cunha, de pequenas raposas, como Eliseu Padilha, e de grandes autoritários, como José Serra.
DITADURA É DITADURA ! Teremos muitas safadezas pela frente até que essses GOLPISTAS percam o apoio da MIDIA que os colocou lá. ACHO que a globogolpe e suas co irmãs estão ficando com VERGONHA do que fizeram.
PF está com dificuldade para transcrever gravação de Calero com Temer, diz jornal:
27/11/2016
Jornal GGN - O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero usou um gravador digital para registrar conversas com Michel Temer, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha sobre a liberação da obra de um condomínio na Bahia, que interessa a Geddel, que se demitiu na sexta (25) após a oposição ameaçar com um pedido de impeachment.
Segundo reportagem de O Globo, o áudio está com qualidade ruim e, por isso, a Polícia Federal tem dificuldade para transcrever o conteúdo que pode embasar um pedido de investigação a Procuradoria Geral da República contra Geddel. "Alguns trechos estariam quase inaudíveis. Tudo indica, no entanto, que o trabalho [da PF] deverá ser concluído ao longo da semana."
Calero concedeu entrevista a Renata Lo Prete para o Fantástico, ocasião em que deve aparecer dizendo que foram "amigos da Polícia Federal" que o orientaram a fazer a gravação para se proteger de futuras denúncias.
Neste domindo (27), Temer convocou a imprensa para dizer que não falou nada demais e que gostaria que as gravações viessem a público porque nada tem a esconder.
Na entrevista, Temer foi questionado sobre quando soube do apartamento de Geddel. Primeiro, ele que foi "durante esse episódio". Depois, diante de uma nova pergunta, respondeu que foi na quinta-feira, um dia antes de Calero se demitir alegando que Geddel o teria pressionado pela liberação da obra.
"Mesmo sabendo que Geddel estava atuando em defesa de interesses particulares, Temer insistiu para que Calero deixasse a decisão sobre as obras do La Vue para a AGU. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro da Cultura relatou que, na conversa que precedeu sua demissão, Temer afirmou que ministra da AGU, Grace Mendonça, já tinha uma solução. Na entrevista coletiva, Temer negou, no entanto, que tenha defendido interesses privados", apontou O Globo.
DIFICULDADE para transcrever? Essa é a piada do dia. Calero, que de bobo não tem nada, deve ter guardado cópias da Gravação, porque essa aí periga sumir. O jeito é liberar a gravação para a imprensa internacional, por que outra que é inconfiável, é a imprensa marrom glace brasileira, liderada pela Globo.
Calero enforca Temer no Fantástico:
A ida à AGU era uma chicana
27/11/2016 - Conversa Afiada
Bye-bye, Traíra!
O Conversa Afiada reproduz trechos da entrevista do ex-Ministro da Cultura, Calero, que vai ajudar a aprovar o impeachment inevitável e iminente do Traíra:
- No momento da conversa, o Presidente estava sozinho. Entrei rápido, e ele falou: "Marcelo, a decisão do Iphan nos causou bastante estranheza. Não foi uma decisão correta e me causou dificuldades operacionais".
- Me chamou muito a atenção o termo "dificuldades operacionais".
- O Temer disse que as dificuldades operacionais decorriam do fato de o Geddel ter ficado muito irritado.
- Falou da ministra Grace Mendonça, "que tem conhecimento jurídico muito bom e poderia resolver a questão de um modo bom pra todos" - ele usou esse termo!
- Queria que eu criasse uma chicana para que o caso fosse enviado à AGU.
- Não sei se a ministra Grace sabia ou não.
- no final, na despedida, me chamou a atenção a declaração que ele, Temer, fez: "Marcelo, a política tem dessas coisas, dessa pressão". Ele falou como se estivesse dando conselho ou ensinamento a alguém que acabou de entrar na política!
- Não fui desleal. O servidor público não pode ser cúmplice.
- Começaram com essa boataria do Palácio do Planalto de que eu deliberadamente fui ao encontro para gravar o Temer.
- Isso é um absurdo! Só serve para alimentar essa campanha difamatória e desviar o foco.
- Eu jamais entraria no gabinete presidencial com um ardil sorrateiro assim.
- O que fiz foi por sugestão de alguns amigos da PF: nos momentos finais, para me proteger e dar lastro probatório a tudo o que falei no depoimento, fiz algumas gravações telefônicas, com pessoas que me ligaram.
- Inclusive uma do Temer, bastante burocrática, protocolar, na qual evitei induzir o Presidente a produzir provas contra si.
- Não gravei nenhuma outra conversa com o Presidente.
- Todas as minhas gravações foram feitas por meio telefônico.
- Foram 3 encontros com Eliseu Padilha.
- Autoridades da República perdendo tempo com um assunto paroquial!
- A última ligação que recebi a esse respeito foi do Secretário Jurídico da Casa Civil - novamente insistindo pra eu mandar o caso à AGU!
- Pensei: "o Presidente queria que eu interferisse no processo!"
- Não posso dizer se gravei ou não conversas com Padilha e Geddel.
- Não desejava isso para mim, nem para o Governo.
- Eles acharam que eu faria qualquer negócio pra preservar o cargo. Jamais faria isso!
Em tempo: Fantástico chamou Eliseu que ACM chamava de Quadrilha de " ex-ministro". Quá, quá, quá. Depois, se corrigiu...
Em tempo2: a Globo manipula mais do que nunca: ela grava Calero, comunica ao Presidente sobre a entrevista, Presidente dá coletiva para responder ao vt do Fantástico logo mais. Se fosse o PT, Dilma ou Lula teriam no máximo uma nota seca.Se fosse Lula ou Dilma, o áudio teria ido na íntegra no Fantástico.
Agora ele está se borrando, vem ferro por aí? Já se falam que ele pode até ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional.Qual a diferença das gravacoes dele sobre o Presidente com a dos americanos sobre Dilma segundo noticiado, wiqueliks.
atitudes estranhas de calero sendo um diplomata e conhecendo bem as leis ele está querendo ao que parcece holofotes deveria ficar na sua aguardando a justiça afinal temos justiça p isto, foi correndo falar a midia pelega vermelha estadao, uol, folha, globo todas vermelhinhas até os dentes , se temer errou quem vai julgar nao somos nós e sima justiça e isto de gravar as escondidas um presidente é grave pois se a moda pega qualquer um vai e grava por exemplo uma conversa indusida onde o que está gravando faz alguma pergunta que pode levar um presidente e complica- lo sem querer as vezes uma palavra fora ou dita de qualquer maneira pode levar a varias interpretaçoes entao gravar presidente p depois usar isto p derruba- o é no minimo estranho, sem falar que é traiçao
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