A produção industrial brasileira recuou 3,8% na passagem de julho
para agosto, excetuada a sazonalidade, conforme divulgado ontem pela Pesquisa
Industrial Mensal (PIM) do IBGE.
Com esse resultado, foi interrompida a
trajetória positiva observada por cinco meses consecutivos da atividade
industrial. Na comparação inter-anual, a produção recuou 5,2%, acumulando
declínio de 9,3% nos últimos doze meses. Vinte e um dos vinte e quatro setores
pesquisados mostraram retração em agosto, com destaque para veículos
automotores, reboques e carrocerias, com queda de 10,4%, desempenho puxado
pelas greves que levaram à paralisação de algumas fábricas. Dentre as
categorias de uso, a produção de bens de consumo duráveis teve sua tendência
positiva interrompida, recuando 9,3% na margem. A produção de bens de capital
avançou 0,4%, retomando o ritmo de expansão que vinha sendo registrado desde o
início deste ano. A contínua e significativa melhora da confiança nos últimos
meses (conforme apontado pela FGV e CNI) deve manter o desempenho modesto da
atividade industrial no curto prazo, a despeito dessa retração observada em
agosto.
Esta manhã, na sua newsletter diária, os economistas do Bradesco informaram ao editor que apostam em alta da produção industrial em setembro,
especialmente por conta da retomada da produção automotiva. De todo modo, a produção industrial deverá encerrar 2016 em queda, em parte refletindo a
contração do início do ano e o carregamento estatístico dos fortes recuos do
ano passado.
3 comentários:
É expectativa do 13º salário na economia. Não é com este que voltaremos crescer e sim com produção e poupança.
mas e' obvio doutro polibio, um pais continental twm um crescimento vegetativo, mas semm uma reforma fiscal nao havera crescimento, a india fez sua reforma fiscal e somente isto ja representa 1,5% dos 6% de crescimento anual deles
Chega de carros.Játemos bastante pelas ruas,estradas e estacionamentos.
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