Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann formam o casal da propina e do caixa 2, diz Veja

Na próxima terça-feira, o STF decide se aceita ou não a acusação de corrupção contra a senadora no caso do Petrolão.

A revista Veja de hoje, que já circula em São Paulo, relembra que Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann são casados há duas décadas. Ela, senadora da República, foi ­ministra-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. Ele foi ministro do Planejamento no governo Lula e ministro das Comunicações no governo Dilma. Ambos são petistas. Ambos integram a seleta lista de companheiros da estrita confiança do ex e da ex-presidente. Ambos são investigados pela Operação Lava-Jato. Paulo Bernardo chegou a ser preso pela Polícia Federal há três meses. Gleisi é alvo de inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal que a colocam como beneficiária de dinheiro do Petrolão. 

Leia toda a reportagem:

Embora os dois sejam investigados em frentes diferentes, as suspeitas que recaem sobre eles se entrelaçam. 

Descobertos, todos entoaram o mesmo mantra. Paulo Bernardo não sabia de nada. Gleisi não sabia de nada. O advogado Guilherme Gonçalves, que também defendeu a ex-presidente Dilma em processos no Tribunal Superior Eleitoral, não sabia de nada.

Mas havia gente que não sabia e tentou descobrir. Acusado de envolvimento no escândalo, um dos sócios da banca, o advogado Sacha Reck, resolveu agir. Pediu a uma empresa independente que fizesse uma auditoria nas contas e nos arquivos do escritório. O resultado surpreendeu. Foi então que ele descobriu aquilo que a Polícia Federal não demoraria a desbaratar: o contrato de serviços jurídicos com a Consist não passava de fachada. Mensagens e planilhas guardadas em pastas secretas registravam o destino final do dinheiro: “Eleitoral — Gleisi”. VEJA teve acesso aos documentos da auditoria entregues às autoridades. Ao todo, o escritório recebeu 7,2 milhões de reais da Consist. Não se sabe ainda, com precisão, quanto desse valor foi parar no caixa dois eleitoral de Gleisi, mas há fartos indícios de que não foi pouco. De acordo com os investigadores, a propina teria sido usada para pagar de tudo: ônibus para transporte de cabos eleitorais, jantares para prefeitos, motorista particular da senadora, aluguel de um flat usado como escritório informal da campanha. Um estagiário do escritório fazia o papel de entregador de dinheiro vivo, sempre que necessário. Em depoimento, ele disse ter ouvido do antigo chefe uma frase que resume bem o esquema: “O dinheiro pertencia a Paulo Bernardo, que intentava bancar a campanha de Gleisi Hoffmann para os cargos que disputasse”. Na próxima terça-feira, o STF decide se aceita ou não a acusação de corrupção contra a senadora no caso do petrolão. O casamento entre corrupção e caixa dois, ao contrário do que dizem os que desejam uma anistia generalizada, nunca foi tão perfeito.

8 comentários:

Unknown disse...

Pior é que ela é protegida pelo ECA... é da Bancada do Jardim da Infância, ou da Chupeta, no Senado!!!

Anônimo disse...

NÃO DÁ NADA!
O STF NÃO JULGA, SÓ ACOBERTA.
NÃO TEM NENHUM POLÍTICO CONDENADO.
SE FOREM CONDENADOS, VÃO GANHAR TORNOZELEIRA PARA POR NO CACHORRINHO E VÃO CONTINUAR ROUBANDO.
NÃO DÁ NADA!
O STF NÃO JULGA, SÓ ACOBERTA.
NÃO EXISTE JUDICIÁRIO NO BRASIL.

Anônimo disse...

Esses petralhas todos estão finalmente me trazendo satisfação. Toda vez que um deles é preso abro uma boa garrafa de vinho e ergo um brinde ao juiz que decretou a prisão.

Anônimo disse...

O Zawaski agora vai ter que mostrar se o Lula estava certo, quando disse que não existe justiça, só as amizades. Vamos ver se existe amizade de fato entre ele e a Gleise do petrolão e outros ãos.

Anônimo disse...

Chegou a hora da onça do Teori beber água.

Anônimo disse...

Alguém poderá me dizer, se por acaso existe um personagem político ou não, que não esteja envolvido com a polícia nessa organização criminosa, que se diz partido político......?????????

Anônimo disse...

Pinel politico

ALAN ALEX - 21 DE SETEMBRO DE 2015

Cassol responde a 10 inquéritos no STF e é o senador com mais pendências na Corte
IN BRASIL, CONGRESSO NACIONAL:

Brasília - O senador Ivo Cassol fala durante audiência Pública na Subcomissão Temporária do Senado que acompanha a execução das obras da usina de Belo Monte, da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), debaterá a importância da usina para o setor elétrico brasileiro

Acusações de peculato, improbidade administrativa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, crimes contra o meio ambiente, sistema financeiro e Lei de Licitações

Porto Velho — O jornal carioca O Globo realizou levantamento sobre os políticos que respondem a processos no Supremo Tribunal Federal e detectou que o senador Ivo Cassol (PP-RO) é o que mais responde ações naquela Corte atualmente. São acusações de crimes de peculato, improbidade administrativa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, crimes contra o meio ambiente, sistema financeiro e Lei de Licitações, sendo que essa última já lhe rendeu condenação de quatro anos e oito meses de prisão por fraude em licitação quando era prefeito de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002, o parlamentar — primeiro e único integrante do Senado a ser punido pela mais alta Corte do país — vem protelando o quanto pode o cumprimento da pena para não acabar atrás das grades....
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G1 - 01/06/2016

Relatora no STF vota para manter condenação de senador Ivo Cassol
Julgamento foi interrompido por Toffoli e não tem data para ser retomado.
Senador poderá começar a cumprir pena só após voto dos 11 ministros.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (1º) o segundo recurso apresentado pela defesa do senador Ivo Cassol (PP-RO) contra condenação que ele sofreu em 2013 por fraude em licitações quando era prefeito do município de Rolim de Moura, em Rondônia, entre 1998 e 2001.

Com isso, Cármen Lúcia manteve a pena de 4 anos e 8 meses de prisão para o parlamentar no regime semiaberto (que permite o trabalho durante o dia fora da cadeia), além do pagamento de R$ 201.817,05, valor que deverá aumentar após correção monetária.

O julgamento, porém, foi interrompido com um pedido de vista do ministro Dias Toffoli, que considerou precisar de mais tempo para analisar o caso. A decisão final sobre o caso ainda não tem data para ocorrer. ....
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QUEM MANDA SENADORA GLEISE ser do PT e NÃO DO PP, em menos de um ano seu processo vai a julgamento, ou é mentira? Tem outros Senadores, que assim como Ivo Cassol estão andando, devagarito......

Anônimo disse...

Esse é o Brasil. Não somos iguais perante as leis. Cheguei à conclusão de que o problema do Brasil é a Justiça.

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