Horas depois
de a presidente afastada, Dilma Rousseff, ser transformada em ré no processo de
impeachment, na semana passada, já circulavam pelas redes sociais mensagens
asseverando que a decisão era sinônimo do fim do 13º salário, das férias de 30
dias e do limite de 44 horas para a jornada de trabalho semanal. Alguns
desavisados acharam mesmo que os senadores tinham aprovado um projeto nessa
linha, logo depois de decidir a sorte de Dilma.
Quanto a um
ponto, não restam dúvidas: a divisão causada pela ideia de reformar as regras
trabalhistas se confunde com a clivagem política que tomou conta do país.
Defensores do impeachment são, em geral, a favor de mudanças. Partidários da
presidente são, como regra, contrários a essa ideia.
Que o assunto
interessa ao governo interino não há dúvida. Técnicos da Casa Civil e do
Ministério do Trabalho se reúnem dia sim, dia não no Planalto, para discutir
propostas. É possível que no mês que vem algumas regras já estejam maduras para
ser levadas ao Legislativo. Mas, diferentemente do que ocorre com a reforma da
Previdência, não serão enviadas em bloco. A ideia é aproveitar projetos que já
tramitam nas duas casas do Congresso e aprimorá-los para acomodar o que se quer
alterar. O tema é considerado essencial para a volta do crescimento econômico.
8 comentários:
Já é hora de encarar a lei do trabalho de forma mais realista. Tudo o que se fala é do ponto de vista do empregado, nada do ponto de vista do empregador, ou, mais precisamente, do pequeno e médio empregador, que gera a maioria dos empregos do país. Você que defende que lei fique como está, sem mudança de direitos, faça o seguinte: monte uma empresa pequena ou média, com 10 ou 20 empregados formais com todos os diretos atendidos. Primeiro, você terá que ter um ou dois funcionários trabalhando diariamente dentro da sua empresa, pagando você o seu salário, para que ele fique o tempo todo por conta da faina arrecadatória do governo, através da atenção total a inúmeras guias de recolhimento de impostos, taxas e darfs. Você será responsável, de forma honesta, por trazer contratos para a sua empresa ou de alocar a sua produção neste mercado altamente competitivo. E se, a despeito de todo o esforço não conseguir equilibrar a sua empresa será multado por demitir, multado por ter tentado gerar emprego. E o décimo terceiro salário será pago através de empréstimo com banco, já que se é difícil aprovisionar mensalmente o extra para compor o décimo terceiro, mais difícil ainda é ter décimo terceiro faturamento. Há que se meter na cabeça o princípio dos vasos comunicantes, só vai ficar bom para todo o mundo depois que ficar igualmente ruim para todo o mundo! Faça esta experiência, sr. Paim!
Uma coisa é séria: falar em reforma trabalhista, sem acabar com a maior patifaria que existe no país, que é o imposto sobre a Renda de assalariados, é uma patifaria maior que o Petrolão. Achar que salário é renda é uma boçalidade, ainda mais: quem ganha R$ 4 mil, ter que pagar, só de IR, 30% de seu salário, é um absurdo, uma estupidez. Quem defende imposto desse tipo deveria ser tratado como Esquizofrênico, e mandado para tratamento psiquiátrico(existem milhares desses doentes no governo).
Tudo culpa do "espetaculoso aumento" de 8,13% que os servidores do TJ receberam!
E a população que foi as ruas para o fora Dilma agora tem de ir para as ruas e apoiar todas as reformas, incluido privatizações, bolsa disso, bolsa daquilo, corte do repasse do doudécimo para os demais Poderes (Legislativo, Judiciário, MP), mais aumentos de impostos, CPMF, redução de salários de juizes, Promotores e demais Servidores Públicos,assim como a desvinculação do reajuste de juizes, Promotores da ativa com os aposentados e dos demais servidores, enfim, apoiar tudinho o que vem do governo golpista TEMER, do PMDB, de Cunha, Gedeel, Padilha, Jucá, Sarney, Brossard, Simon, Padilha,Terra, Perondi, Sartori, Fogaça, Alceu Moreira, etc.
Que negócio é esse de 'fim do 13º salário'?!!
Então, que tal primeiro reduzir os ganhos dos "nobres" deputados e senadores?!!
Concordo com anonimo dad 15;07.
Precisamos despetizar o Brasil.
O Sr. Claudio Radicchi em simples palavras demonstra o caminho a ser seguido, e eu acrescentaria ainda mais o seguinte:
Contribuição sindical somente para quem QUISER ser associado, fim da Justiça do Trabalho,congelamento da NR-12 por 5 anos, fim do privilégio da OAB no congresso, fim da estabilidade no emprego PARA TODOS, regíme único da previdência, fim dos cartórios, diminuição de 70% do tamanho do Estado, reconversão tributária através de um novo pacto federativo onde o imposto ficaria na sua maior parte no município onde é gerado,fim da idiotização da educação através da implantação do Escola sem Partido, entre outros. Claro que não em uma única canetada e sim gradualmente num prazo de 5 anos para qua a economia dê um salto, o mercado interno se fortaleça, os empreendedores invistam em seus negócios e assim os recursos fiquem com o indivíduo e não com essa desgraçada corporação estatal, origem de todos os males desse páis.
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