Juiz federal no Estado de Maryland, nos Estados Unidos, o
americano Peter Messitte diz que o julgamento do mensalão e a Operação Lava
Jato deixaram para trás os tempos em que escândalos de corrupção política
terminavam em pizza no Brasil.
"Por muito tempo os brasileiros reclamaram da
impunidade, e muitos achavam que era algo com que se devia conviver", ele
diz em entrevista à BBC Brasil. "Isso mudou."
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Segundo ele, a atuação do juiz Sérgio Moro e dos
procuradores e policiais federais da Operação Lava Jato é citada em
conferências globais como um exemplo do que pode ser feito contra a corrupção.
Ele afirma, porém, que há questionamentos legítimos sobre
o uso de prisões preventivas no processo para conseguir acordos de delação
premiada, quando réus confessam os crimes e aceitam colaborar com as
investigações em troca de penas menores. Vários réus na Lava Jato foram presos
antes de serem condenados e negociaram acordos de delação enquanto estavam na
prisão.
Messitte criou laços com o Brasil na década de 1960, quando
passou dois anos fazendo trabalho voluntário em São Paulo e aprendeu português.
Desde então, visitou o país várias vezes e se tornou um dos maiores
especialistas estrangeiros no Judiciário brasileiro.
Ele conheceu o juiz Sérgio Moro em julho, quando ambos
participaram de um evento no Wilson Center, em Washington, e almoçaram na
American University, onde Messitte dirige o Programa de Estudos Legais e
Judiciais Brasil-EUA.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista com o
juiz americano:
CLIQUE AQUI para ler a entrevista.
4 comentários:
Caro Políbio
Esse cara até que pegou o espírito da coisa, mas, nem tanto, já que criticou as prisões preventivas, que, segundo ele são responsáveis pelas delações, quando, na verdade, e isto já foi dito por Moro, a maior parte das delações ocorreram com os réus livres, como por ex. Léo Pinheiro que está livre e solto, por enquanto. Quase todas as decisões de Moro foram referendadas pelas instâncias superiores. Então, aonde está o busilis?
Esther
Jornalistas estrangeiros reclamam de censura de Moro:
"Nova era dos juízes no Brasil? Eles podem gravar suas conversas privadas, mas você não pode gravá-los em público", postou no Twitter o correspondente do jornal britânico The Guardian na América Latina, Jonathan Watts; correspondentes internacionais criticaram a atitude de Sergio Moro de proibir que sua palestra fosse gravada; ele ainda vetou perguntas da plateia e exigiu que jornalistas não fizessem anotações
1 de Abril de 2016
Revista Fórum - O juiz Sérgio Moro foi um dos convidados a discursar no evento "Combate à corrupção: desafios e resultados. Casos Mãos Limpas e Lava Jato", realizado na terça-feira (29), em São Paulo. E, para a surpresa de muitos, o magistrado vetou que sua participação fosse gravada, proibiu que jornalistas digitassem as declarações em tablets ou celulares e ainda exigiu que o canal de TV online do Ministério Público Federal, que transmitia a palestra, interrompesse as filmagens enquanto ele falava.
A plateia sequer teve o direito de fazer perguntas ao juiz. As arbitrariedades não passaram despercebidas por correspondentes internacionais que acompanhavam o evento. Nas redes sociais, eles reclamaram da atitude de Moro. A jornalista canadense Stephanie Nolan escreveu no Twitter: "Um policial federal acaba de me acusar de gravar 'clandestinamente' uma palestra pública concedida pelo juiz Sérgio Moro & tentou pegar meu telefone. Ironia demais?".
A crítica foi replicada pelo correspondente do jornal britânico The Guardian na América Latina, Jonathan Watts, que questionou: "Nova era para os juízes do Brasil? Eles podem te gravar em conversas privadas, mas você não pode gravá-los em público". O caso aconteceu apenas duas semanas depois de Moro liberar a divulgação de gravações telefônicas particulares do ex-presidente Lula.....
Nós EStados Unidos não se cria um aparato policialesco judicial como a lava jato, pois os direitos dos cidadãos sao garantidos pela quinta emenda. Não vamos comparar USA com esta Republiketa de Banana
Petralha 19:21, voce ja esteve nos US? Se esteve sabe que figuras tristes como Lulla e Dilma que jamais seriam admitidas por la.
Um presidente analfabeto e uma presidente borderlina (i.e. burra), ambos cleptomaniacos. Isso sim eh caracteristica da repuliketa de banana a que vc se refere.
Que roubaram ate a faixa presidencial. Deve estar enfeitando o apartamento da Dilma ai no sul, em seus devaneios psicoticos.
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