Artigo, Percival Puggina - Uma sombra cruzou o olhar da professora

Enquanto seu interlocutor falava, ela o observava atentamente. Momentos antes o interrogara sobre se, sendo sociólogo, seria possível graduar-se sem conhecer as obras de Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim.

 Bem, o leitor deve estar se perguntando onde transcorria esse diálogo. Vamos a isso, então, antes de interpretarmos a sombra no olhar da professora. Era o programa Entre Aspas, transmitido pela Globo News na terça-feira 26 de julho. A jornalista Mônica Waldvogel convidara o sociólogo Thiago Cortes e a professora uspiana Lisete Arelaro para externarem opiniões a respeito do projeto Escola Sem Partido, concebido pelo movimento com o mesmo nome. O sociólogo falava pelo projeto e a professora em sentido contrário. O palpitante tema, como se sabe, mobiliza parcela da opinião pública nacional e se expressa assim: "Pode ou não a lei, deve ela ou não, impor limites à influência política, ideológica e partidária do professor da rede pública em sala de aula?". O movimento Escola Sem Partido e a Constituição Federal afirmam que sim. Os professores que estão industriosamente dedicados a essa tarefa sustentam que não.

O debate sobre o tema tem servido para formar pilhas e pilhas de relatos sobre demasias praticadas em todos os níveis do nosso sistema de ensino público e privado.

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2 comentários:

Anônimo disse...

O ensino religioso é proibido em escolas públicas, o marxismo tem toda uma doutrinação,uma fé, um fanatismo e uma idolatria que tem todo um espírito de cunho religioso, portanto como a educação pública é laica, nenhuma doutrinação religiosa pode nela entrar.

Emmanuel disse...

É claro que o povo precisa de educação, e não de doutrinação.
Ensinar a história é uma coisa; deturpar a história, é outra ...
Não vou usar o termo "esquerdista" porque isso pode dar a ideia de que eu seja "direitista"; por outro lado, se digo que não sou "direitista" vão me chamar de "esquerdista"; logo ... assim como na educação, a questão não é o lado que se está - mesmo porque, não há lado, e sim, um verdade única: direita e esquerda são a mesma coisa, e o seu contraponto é a liberdade!
Somos pela liberdade, logo, não pode haver doutrinação de qualquer dos lados.
Se os educadores não aprenderam isso, não é porque foram desinformados ... e porque são maus-caracteres, mesmo!

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