O ministro falou por videoconferência. Ele é o homem forte do governo. No seu Twitter, a preocupação continua sendo o impechment de Dilma.
Prestaram depoimento, ontem, na Justiça federal de Canoas, o ministro-chefe da
Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-reitor da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra) Rubem Becker. Ambos são réus em ação civil pública por improbidade administrativa, na qual
Padilha é acusado de receber R$ 3,9 milhões para usar o mandato de deputado na
prestação de favores políticos à instituição de 2004 a 2008. De acordo com a denúncia, Padilha recebeu o dinheiro por intermédio de duas empresas, sem prestação dos serviços contratados. Ele também é acusado de receber e distribuir bolsas de estudo.
Ao ser interrogado pelo juiz da 2ª Vara Federal, Felipe
Leal, Padilha afirmou que prestava consultoria à universidade sobre o programa
de ensino à distância e que assessorava Becker pessoalmente sobre questões de
conjuntura nacional, por conta da experiência obtida no período em que foi
ministro dos Transportes (1997-2001).
– Frequentemente, o reitor me chamava para conversar
sobre o Brasil para dar a minha visão sobre o país. A minha contratação foi
como alguém que estava saindo de conselheiro do presidente da República para
conselheiro do reitor da Ulbra.
Eliseu Padilha, referia-se à sua atuação
junto ao então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O ministro prestou depoimento em Brasília, por
videoconferência. Durante duas horas, negou todas as acusações do Ministério
Público Federal. Disse que trabalhou para a Ulbra durante cinco anos, que
jamais confundiu as atividades de parlamentar com as de consultor, tampouco
prestou favores políticos. Já Becker disse que não tinha a ¿mínima ideia¿ dos
valores pagos a Padilha, pois isso era competência da Pró-Reitoria de
Administração.
2 comentários:
Faturava 150 mil por mês para administrar os processos contra a Ulbra em Brasília.
Esse quadrilha ...
Esses processos da ULBRA, que levaram à miséria um dos mais importantes empresários do Rio Grande do Sul, o Senhor Rubem Berta, ainda terá a sua verdadeira história contada. Muita gente enriqueceu com os leilões dos bens da Ulbra e do ex-reitor, leilões esses que foram feitos contra o regramento legal. Muita gente, 'acima de qualquer suspeita' será apresentada à sociedade do Rio Grande do Sul, como os chacais dessa universidade e dos bens do ex-reitor. Um livro contando esse verdadeira história da Ulbra deve ser lançado até a Feira do Livro desse ano.
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