O jornalista Josias de Souza conta hoje na sua coluna do
UOL que o governo gastou cerca de R$ 650
mil com manutenção de Dilma após afastamento.
Dilma Rousseff vive desde o dia 13 de maio uma derrocada
dourada. Ela já havia reconhecido que, afastada pelo Senado, seria “carta fora
do baralho”. Mas, enquanto aguarda o veredicto final dos senadores no
julgamento do impeachment, permanece no Palácio da Alvorada, às expensas dos
contribuintes. Fechada a contabilidade de maio, o governo gastou com Dilma
cerca de R$ 650,7 mil. Os dados obtidos pelo blog são oficiais. Podem ser
conferidos no quadro que ilustra esse post. Procurada por meio de sua
assessoria, Dilma não quis fazer comentários sobre o tema.
O custo mais alto refere-se à folha salarial: R$
446.441,09. Dilma fez jus ao contracheque integral: R$ 38.049,68. A cifra
superou o teto do funcionalismo, medido pelo salário dos ministros do STF, hoje
fixado em R$ 33.700. A remuneração do staff que Dilma recrutou para
assessorá-la custou em maio R$ 312.536,48. A soma inclui encargos, comissões e
gratificações. Outros R$ 95.854,93 foram pagos à equipe que dá prontidão médico
no Alvorada.
Excluíram-se da conta as mais de cem pessoas que
asseguram ao palácio presidencial uma hospedagem cinco estrelas: cozinheiros,
garçons, arrumadeiras, seguranças e um infindável etcétera. Ainda assim, o
Planalto, agora sob nova direção, cogita forçar uma redução das despesas com a
assessoria direta de Dilma. Alega-se que é preciso reforçar a equipe do
presidente interino Michel Temer.
CLIQUE AQUI para examinar os detalhes de cada ítem das despesas.
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