A produção industrial registrou crescimento de 1,4% na
passagem de fevereiro para março, excetuada a sazonalidade, segundo a Pesquisa
Industrial Mensal (PIM) divulgada ontem pelo IBGE. Vale destacar que a elevação
foi insuficiente para reverter o recuo de 2,7% observado no mês anterior, de
acordo com os dados revisados.
Na comparação interanual, a atividade industrial
caiu 11,4%, acumulando retração de 9,7% nos últimos doze meses.
Setorialmente,
o avanço da produção refletiu o desempenho positivo em 12 dos 24 segmentos
pesquisados, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios, cuja alta
de 4,6% na margem eliminou o recuo de 2,1% acumulado entre janeiro e fevereiro.
No mesmo sentido, máquinas e equipamentos e produtos farmoquímicos e
farmacêuticos avançaram 8,5% e 8,6%, nessa ordem. Em contrapartida, o ramo de
coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis recuou 6,5% entre o
segundo e o terceiro mês deste ano. A expansão de 1,4% da produção total foi
impulsionada pela elevação de todas as categorias de uso na margem, com
destaque para os bens de capital, que cresceram 2,2% entre fevereiro e março,
marcando, assim, a terceira variação positiva. Os bens de consumo duráveis e
não duráveis apresentaram avanço de 0,3% e 0,9%, respectivamente, enquanto a
produção de bens intermediários teve modesta alta de 0,1%.
A despeito da
volatilidade mensal dos resultados da indústria ‒ com crescimento em março,
após forte queda em fevereiro ‒ é possível verificar os sinais mais favoráveis da
atividade econômica,ks segundo informaram esta manhã os economistas do Bradesco. A partir de fevereiro/março deste ano, começaram a
aparecer indicações de alguma estabilização.
Um comentário:
Políbio,
O problema é a queda dos serviços que correspondem a maior parcela do PIB.
Este setor começou a sentir a crise agora.
JulioK
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