Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza! Disse o
engraxado mas impoluto ministro Jaques Wagner, usando um brasileirismo.
Com o brio dos comediantes, ele defendia e tencionava
racionalizar o conjunto de delitos cometidos pelo governo do qual participa
como barão. Na sua fala sempre generosa para com os seus, era mais do que
natural que um partido “juvenil” em matéria das sacanagens afeitas ao poder à
brasileira — o PT — fosse com muita gana ao pote do mel e lambuzado ficasse.
Vale assinalar essa representação do poder como um pote
de mel. Como algo doce a ser comido sem pudor e em grandes quantidades
precisamente porque ele é um atributo daqueles poucos que o “tomaram”. A
representação do poder como mel, como disse em outra ocasião, é reveladora
daquilo que a crise brasileira, como os atos falhos e o reprimido, esconde
revelando.
Realmente, se o poder é um mel, como não comê-lo? No
fundo, trata-se, como se sabe, de limites. Há quem o tenha desejado, mas não
comido, e há quem o tenha comido ao ponto da lambujem. Um mensalão e um
petrolão são eventos wagnerianos.
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4 comentários:
ESSE AÍ É OUTRO BOÇAL E ARROGANTE. VAI VOLTAR A INSIGNIFICANCIA LOGO,LOGO.
hummmmmmmmmmmmm.... O PASSIVO!....
No listão da Odebrecht ele é o "passivo". Resta saber quem é o ativo.
hahaha
Mais um baba-ovo da ex-presidente Dilma, que fará companhia na cadeia ao Lula et caterva.
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