O juiz Sérgio Moro, ladeado pelos procuradores Carlos Fernando Santos Lima (esquerda) e Delton Dallagnol.
A
avaliação é do procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos
Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da investigação federal com base em
Curitiba, falou para o jornalista André Vieira.
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A MP alterou a redação da lei Anticorrupção, mitigando o
risco de que empresas corruptas sejam declaradas inidôneas e, consequentemente,
impedidas de contratar novamente com o Poder Público.
"É um retrocesso evidente. Infelizmente, o governo
federal com a edição dessa medida provisória, introduziu um risco moral, pois,
além de desincentivar o cumprimento da legislação com a mitigação da ameaça de
aplicação imediata de sanções de inidoneidade, também deixou claro que não é do
interesse do governo que o combate à corrupção avance sobre o sistema de poder
econômico que sustenta a atividade político-partidária atual", afirma
Lima.
Para o procurador, um dos principais estrategistas dos
acordos de delação premiada e de leniência celebrados na Lava-Jato, com a
edição da MP 703 o governo mantém os acordos sob o seu controle e passa uma
mensagem clara às empresas.
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7 comentários:
Prendam quem errou.as empresas que sejam preservadas. Dilma está sempre,aliás como quase sempre esta certa.
Brasil CHINELO
Deltan Dallagnol deu ótima entrevista sobre a lama do Petrolão/etc num Especial Bandnews TV neste final de semana. Tem no site deles.
É impressionante como o governo não receia a opinião pública. Continua fazendo sua maracutaias como sempre fez, passando como uma patrona sobre a ética. Isto é democracia.
Onde está o Judiciário, que fala tanto na outonomia e independência dos poderes? Esse governo chinelo faz o que bem entende!
Atenção:
Trata-se de medida provisória, que tem vigência até que o legislativo a aprecie e aprove ou reprove. Alguém sabe o procedimento? Temos que ficar atentos e fazer pressão pela desaprovação. O que não se pode é reclamar e ficar inertes.
Esse Procurador deve estar delirando, a MP da Leniencia permite que as empresas negociem suas dívidas como governo federal e, ao mesmo, tempo voltem a fazer obras federais. As empresas estão proibidas de financiar campanhas eleitorais conforme Lei Aprovada pelo governo Dilma, confirmada pelo pleno do STF. Alias se dependesse do PT e do STF, já nas eleições presidências passadas era para vigorar a Lei, mas um certo Ministro, líder do PSDB no STF sentou em cima do processo até passar as eleições.
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