O deputado José Otávio Germano (PP-RS), investigado na Operação Lava-Jato, teria recebido dinheiro desviado de contratos da Petrobras por meio de doações oficiais para sua campanha eleitoral. É o que diz o doleiro Alberto Youssef em seus depoimentos de delação premiada.
Em 2006, não há registro de repasses do diretório nacional ou de empresas investigadas na Lava-Jato para Germano. Já em 2010, o deputado recebeu R$ 839.107,54 do diretório nacional do PP, sendo que a origem do dinheiro não é descrita pelo TSE.
Das empreiteiras que formariam o cartel, aparecem entre os doadores da campanha a Engevix (R$ 20 mil), a Camargo Corrêa (R$ 200 mil) e a Queiroz Galvão (R$ 200 mil).
4 comentários:
Como pode gente que recebeu R$ 839.107,54 pagar travecos em Brasília com cheques sem fundos?
AÍ está o cerne da questão!
Como provar que deputado interferiu diretamente nos contratos para se beneficiar de dinheiro ilícito em campanhas?
Acredito que todos os deputados do RGS não serão condenados, o possível acerto verbal do dinheiro desviado não será provado. Declarados as contas de campanha aprovadas se não irá ser provado apenas o uso de caixa 2.
Então ficamos combinados assim: os do outro lado são condenados mesmo sem provas os de cá absolvidos mesmo havendo provas de malfeitorias.
Proponho o seguinte: acabem com os limites de doação legal, assim não haverá ilícito.
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