O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, sinalizou
nesta quinta-feira com a possibilidade de descumprimento da decisão
judicial que determinou o pagamento integral (sem parcelamento) dos
salários de servidores da área da segurança pública. A decisão liminar do
desembargador Jorge Luís Dall'Agnol atendeu pedido de entidades de
classe.
Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade,
da Rádio Gaúcha, Feltes disse que a decisão judicial torna-se
"inócua" se o governo não tiver recursos para cumpri-la.
“Há uma coisa que é cristalina: a possibilidade de falta
de dinheiro. E aí, não tendo dinheiro, muitas vezes essas coisas (decisões)
ficam sem efeito. Por que como é que haveríamos de cumprir um mandamento
judicial, legítimo, mas que de certa forma torna-se inócuo não tendo recurso
para fazê-lo?”, avaliou.
O secretário da Fazenda afirmou ainda que a orientação no
governo é fazer “todo o esforço” para pagar em dia os servidores públicos.
“Essa é a prioridade”, disse. Ele admitiu também que o Executivo já utilizou, no
governo Sartori, cerca de R$ 300 milhões dos depósitos judiciais.
“Estamos perseguindo a cada dia as possibilidades de
termos recursos suficientes (para pagar os salários em dia) e ainda estamos
crendo nessa possibilidade do mês de março, para efetivamente poder cumprir o
cronograma de pagamentos”, disse.
Decisão
O Tribunal de Justiça gaúcho determinou ontem
que os salários dos sevidores estaduais da área da segurança não
poderão ser parcelados. A decisão liminar do desembargador Jorge Luís
Dall'Agnol atende pedido de entidades de classe que entraram com
Mandado de Segurança nesta manhã para impedir que o governador José
Ivo Sartori parcele os vencimentos.
A decisão beneficia os servidores representados pela
Associação Beneficente Antônio Mendes Filho dos Servidores de Nível Médio da
Brigada Militar e Bombeiro Militar, Sindicato dos Escrivães, Inspetores e
Investigadores de Polícia, Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do
Rio Grande do Sul e Sindicato dos Servidores de Instituto Geral de Perícias
do Rio Grande do Sul.
6 comentários:
PRA DIZER ISSO NÃO PRECISA SER SECRETÁRIO DA FAZENDA.
DONAS DE CASA SABEM BEM DISSO, A NÃO SER QUE TENHA PERGUNTADO A ESPOSA O QUE FAZER.
OS DOIS MUNDOS:
-SERVIDORES- 1ª CALASSE
-INICIATIVA PRIVADA- 2ª CLASSE
NÃO TEM GRANA PARA COBRIR TODOS OS COMPROMISSOS, MAS A INDIADA DO SERVIÇO PUBLICO NÃO ACEITA (mesmo que seus coleguinhas da fazenda, no cantinho da sala digam, é verdade não tem grana nem onde buscar), MAS EU QUERO O MEU, F..ELE FOI ELEITO, QUE DE UMA SOLUÇÃO, PROCURA O PAPA O OBAMA, VENDE SEI LA O QUE MAS EU QUERO O MEU, PRIMEIRO NÓS, SE SOBRAR MIGALHAS QUE SEJA PARA O DA INICIATIVA PRIVADA(O PATRÃO).
-ENQUANTO NA INICIATIVA PRIVADA DEMISSÕES E REDUÇÃO DE DIAS TRABALHADO E SALÁRIOS É UMA ROTINA.
-TEM COMO DAR CERTO? NUNCA, SEREMOS ETERNAMENTE UM TERCEIRO MUNDO.
Antonio
O Pinóquio tarso genro, é quem tinha que continuar como governador. Como ele faria no 2º mandato prá arrumar dinheiro prá pagar as despesas do estado, depois de ter saqueado, o caixa único, os depósitos judiciais, de ter conseguido três empréstimos do banco mundial, ainda mais...torrou os 2 bilhões e trezentos milhões que o governo federal pagou a CEEE, como uma dívida antiga.
- É bem feito prô Sartori, ele não sabia que todo o governo petralha acaba com as contas públicas. Pensam que dinheiro dá em árvore. Agora aguenta...!
Quero retificar o comentário do anônimo das 13:23h, quando diz:
"OS DOIS MUNDOS:
-SERVIDORES- 1ª CALASSE
-INICIATIVA PRIVADA- 2ª CLASSE"
O CORRETO É:
Três mundos:
1º Juízes, Promotores, Deputados, Conselheiros e funcionarios dos Poderes Judiciário e Legislativo e do Ministério Público; 1ª Classe.
2º Servidores em geral do Poder Executivo; 2ª Classe, e
3ºTrabalhadores da iniciativa privada. 3ª Classe.
Se tivesse tão. ruim... o Tarso não iria se candidatar... saída tinha... o tiririca e o.prepotente do feltes não acharam...
o caixa não é unico... pra aumenta o salário do legislativo inclusive com aposentadoria especial tem....
EU TAMBÉM, se tiver dinheiro pagarei os impostos!
Postar um comentário