The Economist diz que Dilma Roussef fez 'estelionato eleitoral'

A revista britânica The Economist publica um novo editorial sobre o Brasil na edição que chega às bancas neste fim de semana. Com o título "Lidando com Dilma", a publicação diz reconhecer os motivos que deixam brasileiros "fartos" da presidente Dilma Rousseff. Para a Economist, Dilma mentiu na campanha e os eleitores estão percebendo que foram vítimas de um "estelionato eleitoral". "Mas um impeachment seria uma má ideia", diz a revista. "Não é difícil ver por que os eleitores estão com raiva", afirma a publicação ao comentar recente pesquisa que revelou que 60% dos brasileiros apoiam eventual impeachment da presidente. "Ela presidiu o conselho da Petrobras entre 2003 e 2010, quando os promotores acreditam que mais de US$ 800 milhões foram roubados em propinas e canalizados para os políticos do PT e aliados", diz o editorial.

Além disso, a revista alega que Dilma venceu as eleições presidenciais de outubro "vendendo uma mentira". "De fato, como muitos eleitores estão percebendo agora, Dilma vendeu uma mentira", diz o texto. A The Economist argumenta que erros cometidos no primeiro mandato de Dilma é que teriam levado o Brasil à situação atual que exige corte de gastos públicos e aumento de impostos e juros.

"Some-se a isso o fato de que a campanha de reeleição pode ter sido parcialmente financiada pelo dinheiro roubado da Petrobras. Os brasileiros têm todos os motivos para sentirem que eles foram vítimas de um equivalente político do estelionato", diz o texto.

Apesar das palavras duras, o editorial da The Economist afirma que o impeachment pode ser "um exagero emocional". "A legislação brasileira considera que presidentes podem ser acusados apenas por atos cometidos durante o atual mandato", diz o texto. "E, ainda que muitos políticos brasileiros achem que a presidente é dogmática ou incompetente, ninguém acredita seriamente que ela enriqueceu. Contraste com Fernando Collor que embolsou o dinheiro".

O editorial também reconhece que as instituições estão trabalhando para punir os criminosos. "Um impeachment iria se transformar em uma caça às bruxas que enfraqueceria as instituições, que ficariam politizadas", diz o texto, que pede que Dilma e o PT assumam as responsabilidades "pela confusão que ela fez no primeiro mandato, em vez de se tornarem mártires do impeachment". "Ter Dilma no gabinete fará com que os brasileiros estejam mais propensos a entender que as velhas políticas é que são as culpadas, não as novas".


9 comentários:

Anônimo disse...

São os reflexos dos fatos abordados e da credibilidade do Conclave de Washington - ocorrido sábado 25 na capital federal dos EUA.A abordagem técnica sobre a obscura empresa que fez a apuração eletrônica(contratada pelo TSE).Velha conhecida dos bolivarianos.

Anônimo disse...

Polibio. O IMPEACHMEANT ATÉ SERIA VIÁVEL. Mas o Povo não quer tomar uma iniciativa de puni-la pelas mentiras. O Povo quer que ela reconheça que perdeu a dignidade e a moral para exercer o MAIS NOBRE E DIGNO CARGO DA NAÇÃO. TRATA-SE DE FORO INTIMO. POR NAIS QUE FAÇA, FALE OU TENTE CONVENCER, ELA NÃO CONVENCE MAIS A SI MESMO....

Anônimo disse...

Bobinhos, esse pessoal da revista britânica, não sabem de nada, ou estão sendo pautados pelos globalista que também pautam os tucanos, pode ver que a conversa é a mesma do FHC, e é melhor os petralhas no governo do que o PMDB ou os militares, pois do contrário o sonho socialista fabiano ou marxista teria um grande revés. O 'The Economist' esconde que houve uma CRIMINOSA FRAUDE NA APURAÇÃO SECRETA DAS URNAS!

Anônimo disse...

Não só estelionato eleitoral, como o desgoverno vigarista corre o risco de ser declarado pelos países da Otan como sendo governo "ilegítimo" por causa das urnas fraudadas no Brasil, na eleição presidencial de 2014 !!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Será que estes incompetentes não tem ideia do plano dos comunas bolivarianos?

Emmanuel disse...

Muita conversa, boa para quem está de longe! Quem está perto entende a extensão da falcatrua e os perigos inerentes ao bolivarianismo - se é que essa expressão substitui a comunização de toda a América Latina - financiado pela economia brasileira.
Os articulistas do referido jornal deveriam tomar mais informações, para daí, sim, emitir um juízo acerca do que se passa no Brasil.
Por enquanto, falaram pouco e não disseram quase nada!

Luiz Vargas disse...

Esta revista não levou em consideração em sua avaliação algo muito importante: a vaca to$$idora perdeu a CREDIBILIDADE. Isto ela não recuperará mais. O país está quebrado e não há mais como fazer agradinhos do tipo bolsa isto, bolsa aquilo ou quotas.
Para tirar o país da bancarrota o governo deveria fazer a lição de casa e diminuir despesas, começando pela redução de CC's PeTralha$ e ministérios que são indicados por barganhas PolíTicas no intento de uma permanência "ad eternum" no poder. Mas a visão tosca da vaca to$$idora a maneira de tirar o país do brejo é AUMENTANDO imPosTos. O lombo dos contribuintes é que está pagando a conta pelas mentiras e incomPeTência de uma mentirosa compulsina e uma far$ante contumaz.
Não tem volta. A velha senhora não mais mais CREDIBILIDADE por que cada discurso que faz é eivado de mentiras e de falácias. Ficará mais três anos e meio como uma mosca morta no poder e o país no limbo.

Anônimo disse...

Eles dizem que a presidente cometeu estelionato eleitoral, mas os EUA estão bem assanhados para retomar as negociações com o Brasil... (fora os acionistas estrangeiros, comprando papéis da Petrobrás a torto e a direito...)

Anônimo disse...

Uma questão jurídica-constitucional: se Dilma não pode sofrer impeachment porque os atos criminosos em questão foram praticados no mandato anterior, e não no atual, por que a imunidade que possui no atual mandato é válida para o governo anterior? Neste caso, não poderia ser ré na Justiça Comum, como acontece com a Presidente da Argentina?

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