Foragido do Petrolão, Mário Goes entrega-se em Curitiba

Mario Goes, citado pelo ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro Barusco como um dos "operadores" do pagamento de propina no escândalo de corrupção na petroleira, se entregou à Polícia Federal na manhã deste domingo.
Ele se apresentou à Superintendência da PF em Curitiba às 11h40, acompanhado de um advogado. 
Goes teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na nona fase da Operação Lava Jato, intitulada My Way, que foi deflagrada na última quinta-feira (5). Desde então, era considerado foragido.
Em seu acordo de delação premiada na Lava Jato, o ex-gerente Pedro Barusco disse que Mario Goes era um dos "operadores" de empreiteiras que acertavam pagamentos e entregavam dinheiro de propinas recebidas pelo então dirigente da Petrobras.

Goes, segundo os depoimentos de Barusco, atuava em nome das empresas UTC, MPE, OAS, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Schahin, Carioca e Bueno Engenharia. Ele entregava "umas mochilas com alguns valores" que oscilavam de R$ 300 mil a R$ 400 mil, normalmente em sua própria casa. CLIQUE AQUI para ler, também, "Delator detalha R$ 1,2 bi em propinas pra PT e executivos", reportagem deste domingo da Folha. 
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