Os jornalistas de Zero Hora apuraram que o comissário Aneli usou sua senha do gabinete do secretrário da Segurança do governo Tarso, no qual exercia o cargo de chefe de segurança do próprio secretário e buscou informações sobre as investigações que envolviam o grupo de Xandi, que dominava oi tráfico em um condomínio em Porto Alegre. Ele buscaria informações sobre os inquéritos em delegacias. A polícia tem indícios de que o policial fazia a segurança de Xandi, executado em 4 de janeiro, em Tramandaí. Desde segunda, ele está preso de forma preventiva, na Capital.O comissário deve
ser indiciado por integrar organização criminosa. Na sexta-feira à tarde, o
Tribunal de Justiça (TJ) negou, liminarmente, o pedido de liberdade feito pela
defesa do policial. A participação do comissário no grupo ligado ao tráfico de
drogas seria por uso de informações privilegiadas, obtidas devido a sua função
como policial. A secretaria da Segurança não informa se investigará outros usos de senhas e se mais gente do gabinete ou o próprio secretário podem estar implicados. O caso poderá ser examinado pela Assembléia. Pelo menos um deputado estaria disposto a pedir CPI.O enquadramento na lei do crime organizado seria pelo
artigo 2º, que diz: "promover, constituir, financiar ou integrar,
pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa." A pena
inicial de três a oito anos é aumentada pelo fato de o grupo usar armas de fogo
e porque o investigado é servidor público. Assim, a condenação pode chegar a 12
anos de prisão. No âmbito administrativo, a responsabilização do comissário,
que é agente há 33 anos, seria por falta grave e pode resultar em demissão.
3 comentários:
Xandi, Anelli, Michels. E agora José?
Nesse angu tem mosquito!
Será q chega ao peremptório. Delação premiada nele, ai vai feder.
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