Venina da Fonsêca, ex-gerente da Petrobras que teria denunciado irregularidades pede indenização por assédio moral

A ex-gerente da Petrobras, Venina Fonseca, entrou com uma ação na Justiça trabalhista na qual pede uma indenização da empresa por assédio moral e por supostos cortes ilegais em seu salário. 

. A executiva diz ter informado a presidente da estatal, Graça Foster, sobre irregularidades na refinaria Abreu e Lima e em serviços de comunicação desde 2009 – que, atualmente, são investigadas pela Operação Lava Jato da Polícia Federal. Venina era diretora-executiva da Petrobras em Cingapura até este mês, quando uma comissão interna apontou problemas de “não conformidade” em contratos pelos quais ela seria responsável. Segundo os advogados da ex-gerente, o salário de sua cliente passou de R$ 69,1 mil para R$ 24,2 mil brutos, o que representaria um corte ilegal dos benefícios que ela receberia há mais de dez anos. O pedido de indenização cita, ainda, dois casos que seriam caracterizados como assédio moral. A geóloga afirma ter sido enviada para Cingapura como retaliação pelas acusações que fez e que, ao chegar lá, teria sido impedida de trabalhar. O mesmo teria ocorrido quando, ao voltar para o Brasil, Venina foi supostamente colocada em uma sala da sede da empresa no Rio de Janeiro sem telefone ou computador. 

. De acordo com a Folha de S. Paulo, Graça Foster disse na última segunda (22) que Venina ganhava cerca de R$ 167,3 mil mensais quando estava em Cingapura – enquanto a presidente da estatal recebeu, em média, R$ 158,3 mil mensais em 2013. Além disso, refutou as acusações de assédio moral e disse que a executiva foi trabalhar na Ásia por vontade própria. Em nota, a Petrobras afirmou que não foi intimada pela ação trabalhista.

CLIQUE AQUI para ler a reportagem da Folha. 

7 comentários:

Anônimo disse...

Demorou demais pra pedir.

Justiniano disse...

A CRISE DO PREÇO DO PETRÓLEO COMEÇA A BALANÇAR A VENEZUELA: Fonte BBC Brasil

Produtos básicos, como fralda e leite, sumiram e pessoas fazem filas para tentar comprá-los

Eugenia Martinez disse ter acordado às 3h para comprar dois pacotes de fraldas para a filha.

"Em nenhum lugar em Caracas você consegue encontrar fraldas", diz a dona de casa. "Então quando alguém me avisa sobre onde encontrá-las, tenho que ir".

A falta de produtos básicos, como a fralda para a filha de Eugenia, tem se agravado na Venezuela com a forte queda no preço do petróleo nos últimos meses.

O país é altamente dependente dos recursos da exportação do produto - segundo estimativas, 96% das receitas de exportação são provenientes do produto. Petróleo mais barato significa menos dinheiro nos cofres do país para garantir acesso a moeda estrangeira e importações de 'Economia de guerra'

A queda do preço do petróleo significa menos dólares nos cofres do governo da Venezuela e para o pagamento de importações.

Para o empresário Alex Hernández, a queda do preço do petróleo tornou ainda mais difícil o acesso a moeda estrangeira necessária para comprar os produtos importados que ele vende.

"Não temos guerra, mas é uma economia de guerra. Porque mesmo quando você tem dinheiro você não consegue encontrar o que quer. Empresários estão sob risco", diz ele.

Homem mostra senha escrita em seu braço para marcar seu lugar numa fila para comprar alimentos em um mercado do governo em Caracas

Em 2003, o governo venezuelano definiu uma taxa fixa para o câmbio. A medida foi adotada para que o governo mantivesse o controle sobre os preços e garantir que alguns itens básicos, como pão e arroz, ficassem mais acessíveis aos pobres.

Diante do controle cambial, pessoas e empresas podem receber dólares na taxa oficial somente através de uma agência do governo - e somente para fins de importação de bens ou pagamento de viagens ao exterior.

"Aqui na Venezuela 90% dos produtos são importados. Quase tudo o que se consome na Venezuela é importado. E lamentavelmente isso colabora para que a alta dos produtos seja maior".

Anônimo disse...

Com salários que não se ganha nem nos países desenvolvidos ainda precisam se corromper... O Brasil apodreceu!

Altamir Silva disse...

No fim parece que tudo é dinheiro.... será que ela teria ido à imprensa caso seu salário e emprego ainda estivessem iguais?? Será que ela é muito diferente do sr. paulo roberto?

Anônimo disse...

QUE MARAVILHA O SOCIALISMO bolivariano!

Sr. Justiniano.

Anônimo disse...

O enredo descrito no livro A REVOLTA DE ATLAS - DE AYN RAND, é característico do que está acontecendo na América Latrina bolivariana, o Brasil está a caminho, Argentina e Venezuela está caracterizado no livro.
Recomendo...tem na Amazon.com, por 28 pilas, é só baixar prô Kindle.

Unknown disse...

Cadê o ministro da Justiça?

José Eduardo Cardozo?
Tarso Genro?
Márcio Thomas Bastos, falecido?
OAB?

Cadê?

Não são os PALADINOS da JUSTIÇA?

STJ? STF? TSE? STM? OAB?

Sei....

Minha irmã é formada em DIREITO E ADMINISTRAÇÃO.

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