Saiba por que razão não saem e não sairão as obras de ampliação do Aeroporto Salgado Filho

Neste artigo publicado hoje no Jornal do Comércio, o engenheiro civil Henrique Cesar Paz Wittler coloca 3 pontos que até agora eram desconhecidos da opinião pública, todos eles relacionados com os impedimentos para a ampliação do aeroporto Salgado Filho. São questões vitais:

1) Portaria editada pela Aeronáutica em 2005 (68/DGCEA), lista 100 obstáculos que a prefeitura de Porto Alegre precisaria remover para permitir a autorização da ampliação da pista atual. Um deles é a demolição de um edifício na rua 24 de Outubro, que ultrapassa em 36,20 m a altura permitida pela Aeronáutica.
2) O atual Plano Diretor precisa ser modificado para atender as exigências da Aeronáutica.
3) O Exército não quer se ocupar dos trabalhos de ampliação porque tem conhecimento das restrições da Aeronáutica.

. Como se sabe, a prefeitura gastou muitos milhões de rais para remover as vilas Dique e Nazaré, aparentemente para nada. 

. Leia todo o artigo:

Seguidamente, a imprensa questiona a paralisação das obras do aeroporto Salgado Filho sem, no entanto, citar os porquês ou causas, mesmo sendo de conhecimento destes representantes da mídia os reais motivos. Em 2005, um representante da Aeronáutica entregou ao prefeito José Fogaça (PMDB) e seu vice, José Fortunati (PDT), cópia da portaria que liberava a utilização do aeroporto conforme o plano de segurança apresentado pela prefeitura. A referida portaria, que levou o número 68/DGCEA, de 2 de maio de 2005, no art. 6º cita o Anexo D, que inclui uma centena de obstáculos que deveriam ser removidos, entre eles um edifício na rua Quintino Bocaiúva, próximo a 24 de Outubro, que ultrapassava a altura limitada pela segurança dos voos em 36,20 m. Além de não atender o acordado, o prefeito e seu vice encaminharam à Câmara de Vereadores projeto do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Pddua) de Porto Alegre, muito mais agressivo, contrariando o que determinava a citada Portaria para a altura máxima dos prédios. Mesmo antes da aprovação do novo Pddua, passaram a liberar construções mais elevadas, muito além das citadas no Anexo D, gerando, com este procedimento, uma agressão às normas de segurança de voos tanto brasileiras quanto as internacionais, possibilitando uma possível interdição do aeroporto para voos de aeronaves de maior porte.

Desta forma, a administração municipal, apoiada em seus vereadores, começou a tratar o Salgado Filho como descartável, até chegar aos dias atuais, em que a situação é constrangedora.

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11 comentários:

Joao Coragem disse...

Precisamos do ponto de vista de especialistas em eng aeronáutica. Dizer ser inócua a ampliação da pista do Salgado Filho pela presença do prédio na Av. 24 de Outubro (Ed. Império) parece ser simplista. Temo que discussões superficiais e pouco fundamentadas possam esvaziar um tema fundamental para a competitividade do RS que e' termos ao menos UM aeroporto decente.

Anônimo disse...

Esse engenheiro de meia tigela não vale nada. É um fracassado semeando ideias nada a ver.
Não da bola pra ele Polibio. A demolição de um predio jamais aconteceria e nada tem a ver com a ampliação da pista. O que a área atual do aeroporto impede é a instalação do ILS III. Mas nada tem a ver com a ampliação da pista. Esse cara mente. Tu tem que começar a filtrar mais as tuas fontes. Esse Witler é um impostor.

Anônimo disse...

As normas de cone de segurança em torno do Aeroporto Salgado Filho são da época dos antigos aviões DC-3 - Em nada comparáveis ao desempenho de subida/descida das aeronaves modernas e também da instrumentação aviônica atualmente disponível.

Estão criando dificuldades para vender facilidades !

Anônimo disse...

Tem cheiro de mentira política. Não podem ter obstáculos na rotas das aeronaves. E consta que não há. Um aeroporto deve servir uma cidade e não influenciar todas suas construções. Congonhas já operou e talvez ainda opere com prédios clandestinos na rota e nem por isso foi fechado. Nova York não poderia ter tráfego aéreo. Brasileiro é fácil de enrolar mesmo. Acredito que as empreiteiras devem estar louquinhas por um novo aeroporto.

Anônimo disse...

Políbio,

ACABOU O DINHEIRO FEDERAL!!!!!

O restante é bobagem, pois Congonhas matou 120(TAM) e segue "lépido e faceiro".

JulioK


Anônimo disse...

Se o problema são os obstáculos (prédios) próximos ao aeroporto, o de Congonhas nem deveria estar, pois literalmente está no meio de um campo minado de altos prédios.

Anônimo disse...

SE SEGUIRMOS ESTAS NORMAS SÃO PAULO VAI FECHAR OS AEROPORTOS, ESTÃO DENTRO DA CIDADE, O ÚLTIMO AVIÃO QUE NÃO CONSEGUIU ARREMESSAR DEU EM DEZENAS DE MORTOS.


EDUARDO MENEZES

Anônimo disse...

O Governo Tarso precisa é colocar uns dois pingos de suor para retomar os trabalhos técnicos em direção ao novo Aeroporto de Portão. É o óbvio aprovado e ululante!! De novo, estamos perdendo tempo com enceradeiras e voltinhas no assunto, até que esteja explodindo de tão necessário!

Anônimo disse...

Esse tal "engenheiro" e' um ecoxiita velho conhecido.
Foi contr o Pontal, Cais Maua, Beira Rio, Arena, "espigoes" na cidade....

Anônimo disse...

Projeto do Avança Brasil + PAC 1 + PAC 2....

ei ei ei....

E a transposição que é projeto desde o século 19?

Veja o Mitteland Kanal na Alemanha.

Henrique Wittler disse...

Pois é, o PT me considera reacionário, os outros xiita, mas o que me interessa é a verdade, sou apenas um Engenheiro dedicado a minha profissão.

Pergunto: Porque até hoje o exército não apresentou o projeto?
Porque querem um novo aeroporto?
Finalmente peço que leiam a Portaria:
PORTARIA N.º 68/DGCEA, DE 02 DE MAIO DE 2005.
Aprova o Plano Específico da Zona de
Proteção dos Aeródromos de PORTO
ALEGRE/Salgado Filho, PORTO
ALEGRE/Canoas e dá outras providências, e leiam seu anexo D.
A portaria diz:
Art. 6º Os obstáculos existentes nas áreas abrangidas por este Plano estão descritos no Anexo D.
§ 1º Os obstáculos localizados nas Faixas de Pista, Áreas de Aproximação eTransição, que estejam violando gabaritos de áreas de segurança, serão tolerados até que sejam objeto de reforma ou obra na sua estrutura geral, quando, então, o órgão competente deverá impor o rebaixamento exigido pelo gabarito.
§ 2º A existência dos obstáculos mencionados no parágrafo anterior, embora tolerados provisoriamente, não justifica a implantação de qualquer outro, mesmo à sua sombra, tendo em vista a necessidade de removê-los, conforme estabelecido no citado parágrafo, conjugado com o § 2º do artigo 3º.

No anexo D:

ANEXO D
OBSTÁCULOS
LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Após muitos outros anteparos, encontra-se:
173 PRÉDIO RUA QUINTINO BOCAIUVA, 677 MOINHO DE VENTO – PORTO ALEGRE – RS coordenadas 6 678 661,54 480 893,33 112,20 m Área Horizontal 20 36,20 m.
Este item quer dizer que em 2005 já existia um edifício que deveria se adequar e que estava a 36,20 m acima do permitido.
Posterior a esta data centena de outros ultrapassaram os limites inclusive o complexo de prédios junto a ARENA Gremista que no máximo poderiam atingir 45 m e estação com altura bem superior.

A referida portaria esta no site da COMCEPA, foi recebida na época por Fogaça e Fortunati;

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/spm/usu_doc/portaria68_01_12_04.pdf

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