O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que preside a
Frente Parlamentar do Carvão Mineral no Congresso Nacional, participou na
terça-feira da apresentação do projeto UTE Pampa Sul, com potência de
680 MW, que será instalado em Candiota. O evento foi realizado no Obino Hotel,
em Bagé.
. Leia nota sobre o empreendimento, logo abaixo, nesta página.
. O projeto, que terá investimento entre R$ 1,5 a R$ 1,8
bilhão, foi apresentado pelos representantes da Tractbel Energia, José Luís
Laydner e Hugo Stamm. Apresentaram alguns benefícios importantes com o projeto,
que terá um tempo estimado de construção de 48 meses. A estimativa é que nesse
período sejam gerados média de dois mil diretos e oito mil indiretos. Já, na
fase de operação (25 anos), de 300 empregos diretos e 1.350 indiretos. Eles
apontaram que a usina termelétrica trabalhará com nova tecnologia de queima e
controle ambiental. Na oportunidade, Afonso Hamm destacou sobre o potencial
de Candiota, no que se refere ao carvão mineral e ainda apontou que o novo
investimento irá incrementar a economia regional, aumentar a oferta de energia,
oportunizar a geração de mais empregos, incremento na geração de tributos.
Ainda salientou como primordial que esses novos investimentos também resultará
na oferta de mais cursos profissionalizantes.
- A região será palco no mês de agosto de audiências
públicas de apresentação e discussão do relatório de impacto ambiental (RIMA)
da Usina Termelétrica Pampa Sul. O evento será no dia 11, às 18h30min, no
ginásio municipal Dario Lassance; no dia 12, em Hulha Negra, às 18h30min, no
ginásio de Hulha Negra e dia 13 de agosto, no museu Dom Diogo de Souza, em
Bagé, às 18h30min. O evento é promovido junto com o IBAMA.
2 comentários:
Inflação em queda é pior pesadelo dos tucanos:
Autor: Fernando Brito
Não é só com o aeroporto que a cúpula da campanha de Aécio Neves está preocupada.
A continuidade da tendência de queda dos índices de inflação, apesar do terrorismo diário dos jornais (a capa de O Globo, hoje, é um primor), vai eriçando as penas do tucanato.
A queda anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas - deflação de 0,61% – é o dobro do que os -0,3% previstos pelo “mercado” no último Boletim Focus, uma publicação do Banco Central que se assemelha à cartinha do Santander.
Mais do que a queda, a terceira seguida – assusta o tucanato que tenha continuado a acontecer – o IGP do 2° decêndio, fechado 10 dias antes, tinha registrado queda de 0,51% – e, sobretudo, que siga firme a queda no índice de preços ao consumidor, que caiu à metade em relação ao mês passado.
É um “terror”, porque a continuidade é que gera a percepção pública de que a alta dos preços “sossegou”, o que é seu mais importante termômetro de avaliação da economia, num quadro de desemprego baixo como o que temos.
Semana que vem, o IBGE divulga o IPCA, que deve ficar em torno de 0,15% e só não vai praticamente “zerar” por conta do brutal reajuste das tarifas elétricas, “cortesia” da Aneel que acredita na “petição de miséria” alardeada pelas geradoras, que choram os lucros que previam com estiagem.
Uma delas, a Tratecbel, lucrou “apenas” R$ 73 milhões no segundo trimestre porque “guardou” energia para vender na segunda parte do ano, esperando preços mais altos. É, como se lembram os mais velhos como eu, aquela história do “boi no pasto”.
Boi elétrico, claro.
A essa hora, no alto comissariado tucano para a economia, todas as esperanças se concentram numa mulher.
E claro que não é a Dilma, mas Janet Yellen, chefona do Federal Reserve americano.
Torcem para ela voltar atrás e retirar de uma vez só os estímulos à liquidez (conhecidos como “quantitative easing”) da política monetária americana e provoquem uma corrida – improvável – dos capitais aplicados aqui.
O FMI, sempre porta-voz dos interesses do capital financeiro, voltou com a lenga-lenga dos “cinco frágeis”.
A reação do governo brasileiro à essa história se explica como um recado na base do “não vem que não tem” para o Fundo.
Até porque, agora, no campo financeiro, a aliança dos Brics engrossou nossa voz.
Um atraso!
Os botocudos vão queimar carvão em vez de destilá-lo e processar seus componentes que têm valor agregado muito maior.
Em vez de um complexo de indústrias carboquímicas, termoelétricas economicamente inviáveis, que só funcionam abaixo de subsídios enfiados goela abaixo dos consumidores.
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