Gerdau lucra menos no segundo trimestre e anuncia corte de R$ 500 milhões no investimento previsto para este ano

A Gerdau anunciou nesta terça a transferência a partir de setembro da produção de laminador de Sorocaba (SP) para outras unidades. Foram demitidos os 160 trabalhadores empregados.

A agência Reuters informou ontem anoite que o grupo Gerdau teve queda anual de 2% no lucro líquido do segundo trimestre, diante da fraqueza nas operações siderúrgicas e de minério de ferro no Brasil, consequência da desaceleração da economia. O Boletim Focus do BC, esta semana, projetou PIB de 0,9% para este ano, número intolerável. A empresa também anunciou corte de 500 milhões de reais no investimento previsto para este ano devido às incertezas com a economia do país.

. A maior produtora de aços longos das Américas teve lucro líquido de R$ 393 milhões de abril a junho, praticamente em linha com expectativa média de analistas, de 387 milhões de reais.

. André Johannpeter, o presidente, afirmou que o cenário da economia nacional segue com "forte volatilidade" e que a Gerdau encerrou o segundo trimestre usando cerca de 70% da capacidade instalada no Brasil, ante nível considerado normal pelo setor de 80 a 85 por cento.

. "Infelizmente, o cenário do segundo semestre está cada vez mais desafiador no Brasil e com prêmios no mercado doméstico acima de 20 por cento; algum desconto de preço pode ser inevitável", disse o analista Leonardo Correa, do BTG Pactual, em relatório a clientes.

. As ações da Gerdau fecharam em queda de 2,55% nesta quarta-feira, enquanto o Ibovespa cedeu 0,42 por cento.

INVESTIMENTO 17% MENOR

. A Gerdau reduziu em 17 por cento a expectativa de investimentos de 2014, de 2,9 bilhões de reais para 2,4 bilhões. A maior parte do corte deve-se às incertezas com o mercado brasileiro, afirmou Gerdau.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mais que esperado, pois a desaceleração da atividade econômica acentuou-se no segundo trimestre e continua no terceiro, sem perspectivas de melhora. Vai daí que, como os resultados só tendem a piorar, o setor siderúrgico terá que se ajustar a realidade do pibinho e ao Real supervalorizado que não viabiliza as exportações mas facilita as importações de produtos siderúrgicos. Reduções na construção civil, na produção de veículos, máquinas e outros bens de consumo duráveis são a cereja no bolo da recessão que já está aí...

Anônimo disse...

a Dirma e o Mantega dizem que esta tudo uma maravilha...

e o Barba, pra nao variar, sumiu de cena...

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