Porto de Rio Grande acautela-se com ameaça de calote chinês sobre importações de soja do RS

O calote que a China ameaça aplicar em cargas de soja do Brasil tem obrigado o Porto do Rio Grande a ter cautela com a saída dos navios, informou esta noite o site www.zerohora.com.br O assunto já era tratado na área que trabalha com o grão. A possibilidade de prejuízo foi levantada quinta-feira passada por Shao Guorui, gerente-geral da Shandong Sunrise Group (empresa responsável por 12% das importações de soja do país asiático), em entrevista à agência Reuters. Leia a nota toda do site:


Embora ainda não tenha se confirmado o calote, o Porto do Rio Grande alterou o line up de navios. Colocou no fim da fila as 12 embarcações que estão em perigo de cancelamento (de um total de 50 no Brasil). Uma medida para ganhar tempo e evitar prejuízo calculado em R$ 3,5 milhões.
— A situação nos preocupa do ponto de vista da logística. A gente espera que as questões comerciais estejam acertadas em um mês. Também nos aflige a possibilidade de ocorrer um efeito-cascata, ou seja, que, baseadas nesse suposto cancelamento, outras tradings também deem calote  — diz o superintendente do Porto, Dirceu Lopes.
Conforme publicou a Reuters, alguns compradores de commodities da China ameaçaram dar calote para forçar os vendedores a baixar os preços. Outro motivo apontado por Guorui é que a maioria das cargas teria sido entregue pelos vendedores antes de receberem cartas de crédito. Os compradores não estariam dispostos a pagar agora, pois sofreriam “perdas enormes”.

Caso se concretize o calote, o Porto do Rio Grande deve rever as condições de armazenamento do excedente, estimado em 720 mil toneladas — cerca de 7,5% do montante previsto pelos terminais graneleiros para escoar na safra 2014. Está em estudo a locação de espaços de estocagem e a compra de silos infláveis.

11 comentários:

Anônimo disse...

Procura o a entrevista no Canal do Daniel Fraga sobre Corrupção entre Brasil e China sobre a Câmara de Comércio Brasil e China, comentando sobre como os minérios do Brasil são exportados para o mundo.

O Elyeser Batista era o presidente da Vale e o filho o dono da EBX.

Anônimo disse...

camarabrasilchina . com . br

Vai no portal do Daniel Fraga e veja a entrevista de um ex-membro dessa câmara falando sobre como é a exportação de minérios, soja e recursos do Brasil para o mundo e especialmente a China.

Anônimo disse...

É o que dá ficar tão dependente do mercado Chinês! Todo ano é sempre a mesma estória!

Anônimo disse...

vender pra chines é pedir pra levar prejuizo.

Anônimo disse...

Porto de Santos: tá tudo dominado
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/files/2014/04/EDINHO-SILVA-FUTURA-.jpg
Com a saída de Renato Barco, Edinho Silva (PT-SP) conseguirá estender os benefícios da empresa que banca suas campanhas. (Foto: Alê Cabral/Futura Press)
Nota de Otávio Cabral publicada na seção “Holofote” da edição impressa de VEJA
Porto dominado
O governo federal exonerou Renato Barco da presidência da empresa que administra o Porto de Santos.
Oficialmente, ele perdeu o cargo porque era indicado do deputado Márcio França (PSB), um coordenador da campanha de Eduardo Campos.
Mas, de fato, a demissão se deu porque Barco não aceitou a pressão de Edinho Silva (PT-SP), tesoureiro da campanha de Dilma, para prorrogar por cinquenta anos, sem licitação, o direito de uso de um terminal de exportação pela Cutrale, empresa de suco de laranja que financia as campanhas do petista.
Para a vaga foi nomeado Angelino Caputo, funcionário do Banco do Brasil que se comprometeu a atender ao pleito de Edinho.
22/04/2014
às 14:00 \ Política & Cia

Anônimo disse...

Conta outra editor, a China de 1 bi e 500 milhões de habitantes, junto com a india, são os maiores compradores de comodites do mundo, ou seja, precisa muita comida para alimentar essa multidão.

Anônimo disse...

Os chineses são useiros e vezeiros, como se dizia antigamente, em ameaçar dar calote para baixar o preço na hora de embarcar, são inconfiaveis....Ninguém fala nada porque dependem deles

Anônimo disse...

Políbio,

Acompanho este assunto, pois a China esta entrando em crise(aos poucos) e a repercussão é uma incógnita.

O problema é de CRÉDITO. Os bancos chineses estão apertando a concessão de cartas de crédito para importações.

Alerta a gauchada que "se atirou" na soja!!!

JulioK

Anônimo disse...

O governo petista preferiu esnobar o mercado americano (100 por cento confiável) e procurar outros mercados. É isso que acontece. Trocar o amor velho por amor novo.

Eles deveriam pegar esta soja e direcionar para outros mercados confiáveis (confiáveis na visão do governo petista): Cuba, Coreia do Norte, Bolívia, Venezuela e Argentina.

Aí sim teremos parceiros confiáveis (kkkk).

Anônimo disse...

O governo petista preferiu esnobar o mercado americano (100 por cento confiável) e procurar outros mercados. É isso que acontece. Trocar o amor velho por amor novo.

Eles deveriam pegar esta soja e direcionar para outros mercados confiáveis (confiáveis na visão do governo petista): Cuba, Coreia do Norte, Bolívia, Venezuela e Argentina.

Aí sim teremos parceiros confiáveis (kkkk).

Anônimo disse...

Não são apenas os chineses que dão calote. Há pouco tempo uma cooperativa do noroeste gaúcho não entregou a soja prometida aos chineses, e os valores não foram poucos. A inadimplência não é algo incomum no ramo, ao que se percebe...

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