Porto de Mariel pode levar a Odebrecht USA a perder US$ 80 bilhões em Miami

O material a seguir é do sitre ucho.info e informa que a aliança do Grupo Odebrecht com Cuba colocou a Odebrecht USA na berlinda e já fez o grupo perder um projeto local desenhado pelo próprio grupo: a ampliação do aeroporto de Miami — projeto orçado em US$ 512 milhões, que incluía um avançado complexo empresarial, com restaurantes, lojas de varejo, escritório, hotel, central para convenções, posto de gasolina e uma nova estação de metrô (foto ao lado).A Odebrecht USA administraria esse complexo pelos próximos cinquenta anos. Estima-se que a receita anual com essa administração ficaria acima da cifra de US$ 1,6 bilhão. O contrato estava praticamente fechado, até circular notícia da aliança da matriz com a tirania cubana.CLIQUE AQUI para examinar o link do vídeo de apresentação do “Cidade Aeroporto”, projeto que será construído por US $512 milhões. Veja as imagens e compare com o preços das obras públicas no Brasil. A Odebrecht é dona do Pólo Petroquímico de Triunfo, RS.  Leia tudo:

Apareceu a primeira vítima da aventura cubana do governo petista de Dilma Rousseff. Em longa matéria publicada no “The Miami Herald”, a jornalista Mimi Whitefield (Twitter @HeraldMimi) relata o atual vexame enfrentado pela empreiteira Odebrecht USA por causa da inexplicável aliança do grupo com a ditadura cubana dos irmãos Castro.
Em suma, a matéria é um lamento da perda do perfil “low profile” da companhia que tem ligações históricas com o anticastrismo. Foi o finado Jorge Mas Canosa — fundador da Cuban American National Foundation — quem introduziu e abriu as portas da Flórida para a Odebrecht desde agosto de 1990. Mostra também que o grupo agora enfrenta a fúria anticastrista, um lobby para lá de poderoso.
Mimi Whitefield comenta a perplexidade do presidente-executivo da Odebrecht USA, Gilberto Neves, que trabalha na companhia desde 1983, sem explicações sobre o desatino que levou a construtora a se aliar com os franco opositores dos Estados Unidos na América Latina — “It’s mind-boggling what’s going on in Brazil” (Isso leva a pensar sobre o que está acontecendo no Brasil), escreve a jornalista.
A Odebrecht USA tem sede na Flórida, em Coral Gables, com escritórios ainda em Houston e New Orleans. Já construiu muitas obras públicas em Miami, pontes em toda a Flórida, rodovias no Texas, na Califórnia, na Carolina do Sul, na Carolina do Norte, em New Orleans. Além de barragens e estações de tratamento de água.
Um box da matéria destaca a força da subsidiária Braskem America, líder na produção de polipropileno nos Estados Unidos, com 36 unidades industriais no país, Brasil e Alemanha.
Portfólio respeitável
Whitefield listou os projetos da Odebrecht em andamento na Flórida: terminal norte do Miami International Airport; reforma de um cais no Porto de Miami — obra que exigiu a transferência de 185 corais; pista sul no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood. O texto também afirma que a Odebrecht USA moldou a face de Miami e que é um nome presente nos canteiros de obras por todo o sul da Florida. Somente no estado da Florida, os contratos públicos abocanhados pela empresa já somam mais de US$ 4 bilhões, desde o primeiro projeto local, o Metromover (1991), que risca o skyline do centro da acolhedora e ensolarada Miami.
A matéria considera a empresa tão enraizada no sul da Florida, que muitos pensam que a Odebrecht é uma empresa local. Fora isso, o texto elogia esse design corporativo — baseado na subcontratação de empresas locais. Na Florida, por exemplo, o grupo compartilhou seu trabalho com mais de 300 pequenas empresas nos últimos 23 anos, distribuindo mais de US$ 800 milhões em subcontratos e gerando mais de 100 mil empregos diretos e indiretos.

(...) 

A Odebrecht USA ficou sem resposta por parte dos norte-americanos depois da assinatura de um acordo de dez anos com o governo cubano para, através da produção conjunta, revitalizar a indústria de açúcar na ilha caribenha. Esse contrato também deve mexer com os interesses dos usineiros de cana de açúcar e produtores de etanol no Brasil. O porto de Mariel entornou o caldo.
A lógica usada no ataque aos contratos da Odebrecht USA é simples. As empresas que fazem negócios com Cuba nada podem ganhar dos cubano-americanos no mercado livre da Florida.
No vale-tudo que apenas começou, Mario Claver-Carone, conhecido líder anticastrista, acusou a Odebrecht no Miami Herald de “seduzir” os funcionários públicos de Miami por mais de uma década para ganhar contratos.
Os legisladores estaduais da Florida chegaram a aprovar uma lei para atingir a Odebrecht USA, proibindo o estado da Florida de contratar empresas com negócios em Cuba. O braço ianque da Odebrecht conseguiu reverter a decisão estadual no Tribunal Federal em Miami, mas não se livrou do ranço. Pelo contrário, aumentou a reação.

CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa.

15 comentários:

Anônimo disse...

Quem semeia ventos, colhe tempestades!

IL DUCE disse...

BAH!, OS BABACAS SE FERRARAM!

Anônimo disse...

BEM FEITO!

Anônimo disse...

TOMARA QUE A ODEBRECH QUEBRE. É UMA EMPRESA MALDITA E, JOGA O JOGO DO PTpmdb. É UM EIXO DO MAL.

Anônimo disse...

ODEBRECHT! Escolhas com quem queres andar. Ou melhor, já escolhestes, com os bananas.

Anônimo disse...

Políbio, boa noite,

Li a matéria no site do Ucho, e li a matéria original no The Miami Herald. Dois pontos importantes:

1) Essa cifra de 80bi (1,6bi/ano x 50 anos) é uma tola interpretação do Ucho. A matéria original fala em 1,6bi/ano ser o "impacto econômico" geral, ou seja, a riqueza produzida para todos os atores envolvidos no projeto (construtora, aeroporto, governo, usuários, empregos, etc). De onde o Ucho tirou que isso seria a "receita anual com administração" não sei, mas sei que não faz sentido uma "administração anual" (1,6bi) valer 3 vezes mais que toda a obra (512mi).

2) O interessante mesmo, para nós brfasileiros, é que essa discussão sobre a Odebrecht USA estar ligada (via matriz brasileira, obviamente) a obras em Cuba já ocorre há anos na Flórida. Naturalmente, à comunidade cubano-americana não interessa saber com que recursos as obras de Mariel são tocadas, por isso já se discute essa participação da Odebrecht em Cuba há alguns anos. Essa discussão (porto de Mariel) só veio à baila no Brasil quando surgiu a informação das origens (BNDES) desses bilionários recursos. Aqui quero chegar: se já se sabia há anos que a Odebrecht está fazendo grandes obras em Cuba, onde estava a OPOSIÇÃO brasileira que não investigou as origens dos recursos dessas obras? Ou alguém acreditava que Cuba ou qualquer das nações bolivarianas tem cacife para financiar esses projetos da Odebrecht?

Anônimo disse...

AGORA o braço direita do LULA/DILMA vai se ferrar.

A maior maracutaia brasileira será perseguida pelos americanos no EUA.

Anônimo disse...

O QUE VOU DIZER TEM 4.000 ANOS E OS SIONISTAS CONHECEM, NÃO SE SERVE A DOIS SENHORES.



EDUARDO MENEZES

Anônimo disse...

Políbio,

Piscou para o PT, MORREU!!

JulioK

Anônimo disse...

O editor quer dar pau no governo a todo custo e quebra a cara com as suas fontes. O que é uncho.info? E o site ainda nos pede dinheiro, kkkkk. Essa foi de doer.

Anônimo disse...

Editor, estás bem de fonte, hein? Ucho Haddad é Evaldo Haddad Fenerich, sujeito com várias passagens pela polícia, uma prisão e uma condenação pela Justiça do Estado de São Paulo. Morro e não vejo tudo.

Anônimo disse...

COMUNIDADE CUBANA NOS EUA FAZ LOBBY CONTRA ODEBRECHT !!!!

http://www.miamiherald.com/2013/10/06/3674285/odebrecht-usa-a-master-at-winning.html

Anônimo disse...

Anônimo das 13:56h , tua fonte é da Papuda ou de Bangu III?

Anônimo disse...

POLIBIO.
VAI SOBRAR PARA AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, AGORA VAMOS VER O CORTE DAS IMPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA E PRODUTOS BRASILEIROS.

AS EXPORTAÇÕES COM OS AMERICANOS ESTÁ CADA DIA MENOR.
E TEM PETRALHA QUE ACHA UMA MARAVILHA EXPORTAR PARA CUBA E NÃO RECEBER.
TROUXA O SEU DINHEIRO É DOADO PARA CUBA E AFRICA, ACORDA TROUXA PETRALHA.

BACARIA

Justiniano disse...

O PT vai dar algumas obras para a empresa recuperar esse 80 milhões, com simples superfaturamento.

São todos farinha da mesma mandioca. Lula e o pessoal da Odebrecht jantam nos melhores restaurantes em Paris,regados a vinhos caríssimos e de lambuja ganham investimentos regados pelo dinheiro do BNDES em projetos do PAC.



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