Barreiras na fronteira - Calçadistas gaúchos pedem que Dilma endureça com Kirchner.

Calçadistas da região entregam documento a Dilma Rousseff. Até agora, 750 mil pares de sapatos esperam a liberação dos hermanos para cruzar a fronteira, o que representa quase 13 milhões de dólares

Clipping Jornal NH, by Francine Natacha
Novo Hamburgo  - Buscando uma solução para o comércio bilateral entre Brasil e Argentina, agravado em função das barreiras impostas pelo governo do país vizinho aos exportadores verde-amarelos, entidades empresariais e do setor calçadista entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff na tarde de ontem.

No encontro privado, que ocorreu minutos antes do início da cerimônia na Fenac, em Novo Hamburgo, o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry, o presidente- executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, o presidente do Grupo Couromoda, Francisco Santos, o presidente daAssociação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Marcelo Clark Alves, o diretor de Relações Institucionais da ACI hamburguense, Marco Aurélio Kirsch, e Rosnei Silva, diretor dos Calçados Bibi, relataram à chefe do Executivo nacional os problemas enfrentados pelo setor com as vendas para a Argentina.

. Francisco Santos aproveitou para reforçar o convite à presidente para participar da Couromoda. Segundo ele, Dilma teria aceitado. Até agora, 750 mil pares de sapatos esperam a liberação dos hermanos para cruzar a fronteira, o que representa quase 13 milhões de dólares. O documento ainda reitera os prejuízos também para a indústria moveleira, que registra pendência de 136 encomendas no valor de 6 milhões de dólares. O impasse na fronteira também afeta o setor de alimentos, que aguarda a liberação de 200 carretas.


. Conforme Heitor Klein, ao ouvir os relatos, a presidente Dilma se mostrou a par da situação e sensível ao apelo dos empresários. “Mas ela ressaltou o atual momento da Argentina, que passa por uma situação econômica difícil, explicando que o impasse não é de fácil solução”, relata. Mesmo assim, segundo Klein, a presidente solicitou que os empresários marquem uma audiência com ela, em Brasília, para tratar sobre o tema. “A presidente entende que a solução deve ser encontrada em conjunto”, afirma. Para isso, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, colocou-se à disposição das entidades para agilizar a agenda no Planalto. Também participaram do encontro os deputados federais Renato Molling e Ronaldo Zulke.

4 comentários:

Anônimo disse...

esperem sentados...

o pais eh governado por uma turma de bolivarianos entreguistas...

entre um brasileiro trabalhador e um bolivariano ordinário, o ultimo levará sempre vantagem com essa gente do governo...

Anônimo disse...

Ue nao entendi! Onde esta o tal de "Merdasul" e suas livres fronteiras para transito de produtos?!kkkkkkk

Anônimo disse...

Não entendo bem isso.
Se os argentinos não querem nossos sapatos, por que insistir? Vamos à luta por outros mercados mais confiáveis e que realmente queiram nossas mercadorias.
O Mercosul já deu o que tinha que dar, o melhor é, de preferência, nunca mais vender nada para eles.

Anônimo disse...

Não é o consumidor/Varejista Argentino que não quer nosso sapato, é o Governo Argentino que não tem caixa, depois do calote de 2001, não tem crédito nem para uma caixa de fosforo.

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