O jornal Estado de Minas deste domingo revela que dias atrás, Eduardo Campos esteve no Rio Grande do Sul, não procurou o ainda aliado na época Tarso Genro e teve encontro com a senadora Ana Amélia (PP-RS), bem cotada para enfrentar a candidatura de Tarso à reeleição. Leia toda a matéria do jornal:
Paralelamente, quem também se movimentava em direção a Ana Amélia era o senador Aécio Neves. Os tucanos gaúchos devem lançar a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) como candidata a deputada federal. E tudo indica que ela deve ser uma grande puxadora de votos, embora suas chances nas eleições majoritárias não sejam favoráveis. O PSB pode ir na mesma canoa. Seria a tríplice aliança (PP-PSB-PSDB) contra Tarso Genro.
O óbvio ululante. Do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) sobre o desembarque do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, do governo da presidente Dilma Rousseff: “Faltou conversa”. Não é bem
assim. Faltou muito mais. Aliás, o que faltou foi a ficha cair. Os movimentos
dos socialistas estão atrelados, em vários estados, aos do senador Aécio Neves
(MG), o presidenciável do PSDB. Só que o Palácio do Planalto não sabia o que
estava acontecendo bem nas barbas de um petista de grande porte, o governador
do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. E olhe que o vice-governador gaúcho é do
PSB.
. Aécio e Eduardo Campos já discutiram possibilidades
semelhantes em outros estados, o que chamam de palanque duplo, que pode incluir
até Minas Gerais e Pernambuco, dependendo dos desdobramentos na escolha dos
candidatos.
. Só que nada disso foi percebido pelo núcleo político da
presidente Dilma. Já Lula tem razão. Faltou conversa, só que na hora certa. E o
tempo, ao que tudo indica, já passou, embora a presidente Dilma ainda pretenda
fazer uma última tentativa de manter os socialistas ao seu lado.
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8 comentários:
Por que Gandra
chutou o balde do STF:
Se não foi possível degolar o Dirceu, o “domínio do fato” não pode pegar o Fernando Henrique
A entrevista de Yves Gandra Martins à Folha , aquele jornal que se penitencia, agora, da pesquisinha que fez para amedrontar o Celso de Mello, a entrevista terá efeito devastador sobre o julgamento dos embargos infringentes, que Celso conferiu a Dirceu, Genoino, Delubio e João Paulo Cunha .
Gandra constrangerá alguns dos que votaram contra a aceitação dos embargos – menos, é claro, o Gilmar e o Marco Aurelio Vaidoso de Mello.
Esses são impermeáveis.
Luiz Fucks, já se percebe, começa a sentir que o mundo girou e a Lusitana rodou.
Até porque o relator, nesse caso, terá a importância do Mano Menezes na seleção do Felipão.
Por que Gandra, demiurgo do sistema conservador, chutou o balde do STF ?
Porque não há provas contra Dirceu.
Mas, também, porque as bombas atômicas da Globo acabaram.
Se, com toda a pressão, todos os mervalicos pigais, todos os 18′ do jn nacional, com todas as luzes da global ribalta, o artigo de Marco Aurelio, o Vaidoso, inacreditável, no Globo, NO GLOBO !, com todas as pesquisinhas do Otavinho – com tudo isso, se, com tudo isso, o Direito foi reestabelecido e atenuadas algumas condições do “julgamento de exceção”, de um julgamento essencialmente político, partidário (porque anti-PT), se com tudo isso não será possível degolar o Dirceu para o jn, é porque, de fato, a Lusitana girou.
Com este Supremo e com o próximo, não se dará mais o Golpe.
De Estado nem no Direito.
É nesse ambiente político renovado que se deve entender a entrevista que chuta o balde.
Se não foi possível pegar o Dirceu, o que acontecerá se o “domínio do fato” sobreviver ?
Agora, a se acreditar nas promissoras entrevistas do Procurador Janot, o pau que dá em Francisco também dá em Chirico.
E, aí, com o Supremo revigorado e o pau em Chirico, o que será do PSDB, do Aécio e sua emissora de rádio, do Principe de Privataria e do clã Cerra ?
Quer dizer que o Dirceu tinha o domínio do fato, mas o Príncipe não tinha sobre a compra de voto ?
O Padim Pade Cerra não tinha domínio sobre os fatos que cercam o enriquecimento de sua clã, como demonstrou o Amaury Ribeiro Junior?
É preciso reestabelecer o Direito, rapidamente.
Antes que o Presidente Barbosa legitime a Satiagraha e a Castelo na Areia tucana.
Já imaginaram o “domínio do fato” em vigor na hora em que o pau der em Chirico ?
Um domínio sem fato bater na porta da casinha que a filha do Cerra empresta ao pai ?
A tropicalização do “domínio do fato”, que o Supremo transformou no turbante da Carmen Miranda, só serve para pegar petista.
Agora, chega !
Se não enforcou o Dirceu, agora temos que esquece-lo.
Fazer que não existiu.
O professor Gandra Martins chutou o balde por uma questão de honestidade intelectual.
Ele leu a peça contra o Dirceu e não viu um fiapo de prova.
O advogado Gandra Martins ainda terá de voltar ao Supremo muitas vezes.
Chutar o balde terá sido uma decisão difícil.
Sergio Bermudes, que diz ligar para o Gilmar duas vezes ao dia, provavelmente, não ousaria tanto.
Mas, o professor Gandra é tão ingenuo na política quanto seu irmão, o renomado pianista João Carlos Martins.
Os dois conhecem a partitura.
O jogo começa a virar:
A farsa do mensalão está fazendo água, apavorando a mídia com a possibilidade de uma histórica e talvez definitiva derrota política.
Ela perdeu várias batalhas recentes na opinião pública, mas até o momento tinha orgulho de manter ao menos um grande trunfo: o mensalão é visto pela maioria dos brasileiros como um sujo escândalo de corrupção, que merece terminar em duras condenações.
Esse é um tipo de manipulação relativamente fácil de fazer, desde que se não tenha escrúpulos em manipular a tendência natural da população de achar que “todo político é corrupto” e que todos, portanto, são culpados, até prova em contrário.
A mídia explorou também o preconceito de classe das elites dirigentes e dos estamentos superiores contra o PT. Estamento é um termo sociológico muito usado por Raymundo Faoro para designar a elite do serviço público. Aliás, não consigo esquecer o fato de Roberto Gurgel, então procurador-geral da República, ter iniciado a sua acusação lembrando a justa denúncia de Faoro contra o histórico patrimonialismo brasileiro. Mas Gurgel inverteu a teoria de Faoro. Em seu clássico Os Donos do Poder, Faoro explica como o advento da república e a institucionalização progressiva das atividades públicas fez emergir uma nova elite: os estamentos, ou seja, a burocracia. Era o coronelismo político que tentava manter seu prestígio e poder mediante a ocupação dos cargos públicos. O patrimonialismo mais nocivo, portanto, era aquele praticado pelos servidores, em especial aqueles não filtrados pelo voto. Juízes, promotores, auditores, militares, passavam a usar seu poder, que deveria ser republicano, em prol das elites. Faoro prevê a radicalização desse tipo de patrimonialismo, e com isso, previu, de certa maneira, o golpe militar de 64, que nada mais foi que um golpe patrimonial de servidores públicos, liderados por militares. O engajamento ideológico, quase histérico, de Gurgel – e antes dele, de Antônio Fernando de Souza – no esforço para condenar, mesmo sem provas, os réus da Ação Penal 470, inscreve-se, portanto, na tradição patrimonial brasileira de usar um cargo público em tese não-político, para defender uma posição ideológica e política que interessa a determinados grupos de poder.
Por isso a mídia apostou tão alto contra os embargos infringentes. Ela já intuía que o jogo estava virando. As críticas à Ação Penal 470 emergem de todo o lado, e não apenas de setores identificados ideologicamente com o PT.
A entrevista de Ives Gandra publicada hoje na Folha, por sua vez, cai como uma bomba atômica no colo da grande mídia, porque Gandra é um ícone, um semideus, do conservadorismo e do antipetismo, em matéria penal, constitucional ou jurídica. Gandra é um clássico.
Vejam o título da entrevista de Gandra à Folha, publicada hoje com destaque:
Isso é um escândalo!
Um escândalo ainda maior que o mensalão em si, porque se o mesmo correspondeu a um grave crime de caixa 2, a Ação Penal 470, ao condenar, sem provas, uma das maiores lideranças da resistência democrática, integrou uma tentativa de golpe político. Com apoio, engajado ou pusilânime, de boa parte dos ministros do STF!
(...)
Políbio,
Chamar o Tarsinho de "petista de grande porte" é de uma ironia galática!!
JulioK
Políbio,
O Anonimo 11:35 e 12:13 é o mesmo PT-PAGO.
Andava meio sumidinho!!
JulioK
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ahahahahahahahahahah
Nada há de melhor do que não criar o mártir que esperavam... huahufdhuafhu
Ficaram até meio calados no começo..
Tinham se preparado para o santo martirizado dirceu.. huahuahuau
Levaram um tempo para se recobrar..
huahuahua agora cheios de força por causa de Gandra e outros..
voltam a vociferar..
Vergonha na cara, senhores..
não estavam assim tão cheios de palavrório antes..
E, tem razão, Gandra está usando honestidade intelectual...
já os papagaios de pirata...
O MENSALÃO é o maior escândalo de CORRUPÇÃO de todos os tempos
Era a criação de um ESTADO PARALELO destinado a perpetuar no poder aqueles que lá estavam. Ponto.
Nunca se verão livres disso!!
..
Esse anônimo das 11:35 está querendo ludibriar a quem?
Precisa ser muito idiota para vir defender os petralhas.
Tá na cara que uma quadrilha estava instalada no Palácio do Planalto e foi responsável em desvir mais de 100 milhões do Banco do Brasil. Isso está mais do que provado com Laudos Periciais da Polícia Federal.
O resto é conversa mole.
Fora petralhas, vocês já encheram muito o bolso.
Há foi pro partido.
E daí?
Quem perdeu foi o Brasil.
É que o mensalão foi investigado elementa das 18:28, mas tem gente que sequer é investigada. É que o antigo PGR as investigações éram seletivas, como a que segue:
Aécio protegido da Globo de do Gurgel, leiam isto:
Em maio de 2011, deputados estaduais da oposição aos tucanos de Minas apresentaram ao então procurador-geral, Roberto Gurgel, uma representação contra o senador Aécio Neves, para apurar os indícios de sonegação fiscal e ocultação de bens e rendas, já que o senador ostentava um padrão de vida nababesco, incompatível com o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral e com a renda de um senador.
http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2013/08/protecao-a-aecio-neves-tambem-marca-gestao-gurgel-5977.html
Após ler alguns comentário que tratam o mensalão como uma grande farsa, procurei analisar os motivos indicados para tanto e por incrível que pareça, estão baseados numa entrevista de uma pessoa "direitista". Chega ser uma falta de respeito, pois, com certeza nunca respeitaram as posições do referido jurista.
Me chamou a atenção também a tentativa de ligar este mensalão com um que deve ou deveria ser julgado, ocorrido no governo mineiro, como se a existência de mais "mensalões" pudesse tornar lícito o liderado pelo PT.
Que pobreza de argumento!
Porém não deixo de entender aos defensores do Sr Dirceu, pois sempre me questionei, pela forma que foi conduzido o processo total que culminou no "mensalão", e o próprio julgamento, quem seriam os maiores beneficiados? Concluí que foi o pt, e o seu grande líder lula, pois, o pt faz o papel de vítima de uma grande farsa e de brinde o lula se livra do (Dirceu)seu maior concorrente dentro do partido.
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