Serasa tira nota e avisa que dados de convênio com o TSE são somente os de domínio público no Brasil

O editor recebeu há pouco esta nota da Serasa Experian:

Nota para a Imprensa
 Em resposta à reportagem “Justiça Eleitoral repassa dados de 141 milhões de brasileiros para a Serasa”, publicada hoje no jornal O Estado de S.Paulo, a Serasa Experian apresenta os seguintes esclarecimentos: A Serasa Experian não recebeu a base de dados do TSE de 141 milhões de brasileiros e não receberá. Todas as informações obtidas pela Serasa Experian através do convênio são públicas e de natureza cadastral, podendo ser acessadas no site do TSE ou nos cartórios de registro de pessoas naturais, para verificação ou consulta, por todo e qualquer interessado. Este convênio não prevê qualquer exclusividade no fornecimento de dados pelo TSE à Serasa Experian, tendo como objetivo a verificação de dados para evitar fraudes contra consumidores brasileiros e também facilitar o acesso do cidadão ao crédito. A Serasa Experian reitera ainda que, uma vez que as informações são públicas, cadastrais e necessárias à perfeita identificação do cidadão, tais dados não estão sujeitos à privacidade e, portanto, não violam este direito.

. Esperando ter contribuído para o esclarecimento sobre o convênio, colocamo-nos à disposição para outras informações.

6 comentários:

Enio Santos de Freitas disse...

1) Os dados pessoais dos eleitores não são do TSE. Ele é um mero guardião dos mesmos. Ou era...
2) Que benefício (contrapartida) recebe o TSE?
3) A Empresa privada incorporou bem valioso (o acesso, ainda que pontual, a um dos maiores bancos de dados pessoais do país, se não o maior) ao seu ativo.

Penso que o detentor, seja quem for, de dados pessoais somente pode passar a terceiros se devida e previamente autorizado.

Realmente se confirma a máxima: "Nenhum brasileiro adulto tem o direito de ficar chocado com o Brasil."

Anônimo disse...

O repasse de dados, cruzamento de informações e acesso a dados cadastrais é geral no País entre entidades e órgãos públicos. Os governos estão fechando o cerco para pegar o contribuinte, pessoas físicas ou jurídicas. Ou até obter vantagem. CPF em nota fiscal é um exemplo. Dados do eleitor para à Serasa, outro. No RS, temos os convênios assinados entre a Junta Comercial e diversos órgãos públicos e entidades para acesso ao banco de dados cadastrais das empresas. Portanto, pessoas físicas e jurídicas são espionadas e têm seus cadastros pessoais ou empresariais devassados, repassados, comercializados, etc.

Anônimo disse...

A Serasa não é empresa privada?Depois reclamam que os americanos estão vasculhando a vida dos brasileiros.Aposentei em dezembro de um ano e em janeiro do ano seguinte inúmeros bancos ligaram para minha residência oferecendo empréstimo consignado.Como vc pode confiar nisso tudo.

Anônimo disse...

Bah, se é público também quero para usar na mala direta da minha empresa. (;

Anônimo disse...

Anonimo das 19:04. Voce lembra que todos aposentados do Brasil receberam uma carta assinada pelo ex-presidente Lula e pelo Ministro da Previdência da época, salvo engano Amir Lando, informando e oferecendo os empréstimos consignados no BMG e outros bancos?
Privacidade é a maior balela no mundo de hoje, ainda mais em dados contidos nos cartórios públicos e registros oficiais.
Quem não quer aparecer, nos dias de hoje, não tem onde se esconder, talvez o melhor seja mesmo ficar no meio da multidão.

Anônimo disse...

No meio da multidão ou da boiada?

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