O dólar muda de patamar, sim, mas não haverá disparada como em 2002 e 2008

O editor conversou esta manhã com o economista André Azevedo (foto ao lado), consultor da Federasul e professor da Unisinos, que avisou que o atual período de alta do dólar não se compara a 2002 (eleição de Lula) e 2008 (crise global), mas os dois vetores do movimento atual persistirão: 1) melhoria da economia americana, com consequente retorno dos investimentos para os EUA. 2) indecisões internas na busca de ajustes e regras mais claras para os investidores. O texto a seguir é do site do jornal Valor desta tarde:

. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta-feira que, apesar da volatilidade cambial neste momento, o mercado brasileiro tem fundamentos sólidos. "Não estamos enfrentando nenhuma crise cambial. Temos um sistema bancário robusto. E um sistema privado robusto também", afirmou ele, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2013, no Rio de Janeiro.

. "Temos condições macroeconômicas perfeitamente administráveis e grandes oportunidades de investimento", completou Coutinho. Segundo ele, o Brasil tem que ter tranquilidade e olhar para o futuro, para "engendrar um processo" em que a economia possa sair mais forte e competitiva desta etapa da crise.

Patamar

. Ele afirmou ainda que o Brasil está entrando, muito provavelmente, em um novo patamar de taxa de câmbio. Ontem, o dólar chegou ao valor mais alto ante o real desde 2008, atingindo R$ 2,451.

. "Muito provavelmente entramos em um ciclo duradouro de valorização do dólar, o que tende a criar condições mais favoráveis para nossa competitividade no médio prazo", disse Coutinho.

. Segundo ele, muitas cadeiras produtivas que perderam espaço na industria de transformação no cenário global poderão "sonhar e ambicionar recuperar esses espaços com o real depreciado". O desafio de curto prazo, segundo o presidente do banco de fomento, é estabilizar volatilidade cambial para evitar pressões inflacionárias.

. "Não podemos basear toda nossa política de competitividade na taxa de câmbio", observou Coutinho.

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6 comentários:

Anônimo disse...

É...

No início deste ano esses consultores sabidões previam que no fim do ano o dólar estaria cotado no máximo a R$ 2,00 !!!
E crescimento de 4% do PIB.

A verdade é que esses caras tem uma visão limitada e não dá pra confiar nas privisões deles.

Anônimo disse...

tem certeza que essa entrevista não foi concedida pelo presidente do PeTê?

pois parece...

Anônimo disse...

O sistema bancário é robusto, graças ao tão demonizado PROER, lembram...? graças ao FHC e o ex-min Malan.

Anônimo disse...

Mas como o editor poe um comentário de alguém defendendo o governo Dilma/lula/tarso. Que barbaridade, acho que no fundo - no fundo o editor é vermelinho.

Anônimo disse...

Excelente entrevista. Derruba todas as teorias conspiratórias contra a economia brasileira.

Nádia disse...

A verdade é que dificilmente se retorna àquele que fez a previsão depois que o tempo passa...
seja para cumprimentá-lo pelo acerto, seja para questioná-lo, no caso inverso.

As previsões vão se sucedendo.. sem muito compromisso com o que ocorre lá na frente..
quando será hora de fazer.. novas previsões. E não adianta dizer que
a pessoa arrisca a imagem etc.. é tudo tão rápido, tão substituível..

Acho que previsões econômicas deveriam ser assinadas e registradas em cartório..
Chegada a época, se se mostrassem distantes da realidade que pretenderam descrever hahahaha..
(vão me matar) deveriam ser transformadas em multa, sei lá, algo assim.. kkkk
Tá. Exagerei.
Parabéns aos corajosos que fazem previsões.

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