Polícia Federal investiga empresas gaúchas de engenharia envolvidas em fraudes em licitações

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (11/6) a Operação Paralelo 31-S, com o objetivo de desarticular um esquema de desvio de recursos em obras públicas. Cerca de 150 policiais federais e oito analistas da Controladoria-Geral da União- CGU participam da Operação para cumprir 27 mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Bagé, sendo dois no Distrito Federal, dois em Tocantins e 23 no Rio Grande do Sul, nos municípios de Bagé, Arambaré, Porto Alegre, Camaquã, Santa Maria, Viamão, Cachoerinha e Novo Hamburgo.

. As investigações partiram de informações sobre irregularidades nas obras da Barragem Arvorezinha, em Bagé/RS. Durante as investigações, que se estenderam por aproximadamente um ano, foram identificadas quatro empresas gaúchas ligadas ao setor de engenharia, envolvidas no esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, além de crimes ambientais e formação de quadrilha.

. A CGU/RS auditou duas obras no estado, a Barragem Arvorezinha, em Bagé, e o Projeto de Irrigação da Costa Doce, em Arambaré, orçadas em aproximadamente R$ 60 milhões e R$ 74 milhões, respectivamente. Nestes dois empreendimentos, a auditoria apontou diversas irregularidades, tais como o superfaturamento de equipamentos hidromecânicos e medições de serviços não executados, irregularidades que, no total, apontam para prejuízos à União superiores a R$ 12 milhões. A Justiça Federal deferiu o pedido da PF pelo sequestro de bens e valores dos investigados, visando à futura reparação e ressarcimento dos danos ao erário.

. Paralelamente, na esfera cível, a partir das informações obtidas durante das investigações, o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União ingressaram com uma Ação Civil Pública, visando igualmente o ressarcimento dos danos, onde foi determinado o embargo das duas obras.

- O nome da Operação, Paralelo 31-S, é uma referência à latitude da cidade de Bagé, local onde inicialmente se verificaram as irregularidades.

6 comentários:

Anônimo disse...

AI nós os assentados vamos ficar cem Agua para o platiu de arroz em Arambaré Deputado Mendes vê ai pra nós...

Anônimo disse...

Tinha que divulgar os nomes das empresas, dos donos das empresas e das outras empresas que porventura os mesmos donos tem, afinal, esses empreiteiros geralmente tem outras empresas para concorrerem em obras deles mesmos.

Anônimo disse...

Isso ai é marolinha!!!

Se auditassem as obras do PAC, e as pessoas por trás delas, quebrassem o sigilo das ligações e as movimentações financeiras, iriam se espantar!!!

Anônimo disse...

colocam barragens, alteram o curso natural das águas, alteram o clima, e a formação das nuvens, dai criam seca por um lado em algumas regiões e alagamento em outras.

Anônimo disse...

quando chove demais, e para preservar as barragens, eles abrem as comportas, as águas destroem casas e tudo pela frente.

Se não tivessem repreendido as águas, nada disso aconteceria!!

no fim quem fica com a culpa é a chuva!!!

com a pessoa que apertou o botão liberando milhares de metros cúbicos de água para cima da população, nada acontece!!

o Brasil da tapeação e da impunidade!!

Anônimo disse...

Tem que ver quem está envolvido nisso....se tem algo a ver com Secretícia de Obras do Estado !!

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