A partir da década de 1990, Florianópolis se firmou como
uma espécie de ímã para a classe média das grandes cidades, cansada dos
problemas das metrópoles. Os atrativos que seduziam paulistas, gaúchos e
argentinos eram claros: uma paisagem deslumbrante, a tranquilidade nas ruas, um
trânsito sem grandes problemas e um custo de vida bem inferior ao das grandes
capitais. Hoje, as praias estão bonitas como sempre. Mas violência urbana
assusta, o trânsito irrita e o custo de vida desanima boa parte dos moradores
da ilha - inclusive os forasteiros.
A série de ataques a ônibus em Santa Catarina,
da qual a capital tem sido um dos principais cenários, parece ser um rito de
passagem que confirma essa transformação. "As pessoas dizem que existiu
uma Florianópolis antes dos ataques e vai existir outra depois dos ataques",
afirma o médico Fabrizio Liberato, morador da capital desde os sete anos de
idade.
O crescimento populacional da capital catarinense se deu
bem mais rápido do que a média: em 1940, a cidade tinha 25.000 habitantes.
Quarenta anos depois, o número saltou pra 150.000. Hoje, são cerca de 450.000
habitantes - considerada a região metropolitana, o total ultrapassa 1 milhão.A Florianópolis de 2013, em que ônibus dependem de
escolta policial para circular, não chegou a esse ponto de um dia para o
outro: aos poucos, o crescimento demográfico levou alguns pontos da
infra-estrutura urbana a um estado de saturação. Os engarrafamentos em pontos
nevrálgicos da cidade são diários. Na alta temporada, interrupções no
abastecimento de água e luz atingem a capital. O custo de vida de janeiro
registrou a maior alta mensal desde o começo de 2011. Entre 2000 e 2010, o
índice de homicídios em Florianópolis cresceu 122% - no mesmo período, São
Paulo e Rio de Janeiro registraram quedas expressivas.
As queixas dos moradores são semelhantes.
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* A foto é de Veja. Os ônibbus urbanos, em Floripa, à noite, só saem com escolta.
* A foto é de Veja. Os ônibbus urbanos, em Floripa, à noite, só saem com escolta.
9 comentários:
resultado da besta apocalíptica do politicamente correto, que proíbe governantes de exercerem a lei usando a força quando eh necessário...
que proíbe as forças policiais de combaterem de maneira adequada bandidos covardes que aterrorizam uma população inteira sem terem coragem de partir para o confronto com quem eh devido e pode lhes fazer frente...
a besta apocalíptica do politicamente correto sufoca trabalhadores, gente decente e homens que seguem as leis...
e finalmente a besta apocalíptica do politicamente correto que paralisa o Judiciário que eh obrigado a seguir as leis elaboradas pelas bestas apocalípticas do Legislativo...
Floripa fez a fama e agora esta deitando na cama...
eu, como florianopolitano, sempre fui contra a massiva propaganda exaltando a qualidade de vida na ilha...
era coisa pra fazer como mineiro faz, "comer quieto" e aproveitar...
o resultado, previsível, esta ai...
Esse é o segundo ano que não vou a floripa, ninguem merece a tranqueira na entrada de laguna, entra ano sai ano e continua a mesma coisa e prá piorar agora a bandidagem e um governo omisso.
Eduardo Menezes
Polibio
Quando o crime no Rio de Janeiro cresceu de forma incontrolável, e aqueles arrastões assustadores aconteciam a pleno sol nas praias, eu achei que seria o fim da Cidade Maravilhosa.
Ledo engano.
E assim como o Rio continua sendo a atraente Cidade Maravilhosa, Florianópolis vai continuar sendo a Ilha da Fantasia.
Não sei se é porque o povo esquece ou se acostuma.
Se esse tal “crime desorganizado” faz este estrago, imagine aquele “crime organizado” lá de Brasília.
Isso tá me cheirando a eleição prá governador em 2014. Acreditem, a Ideli Salvatti vem aí....aquela das lanchas do ministério da pesca.
Resultado do crescimento desordenado, sem planejamento, sem sustentabilidade para atender unicamente a interesses econômicos. Morei lá. Um doce de cidade. Hoje inferno. Que sirva de exemplo para os cidadãos já que os governantes não estão nem aí.
É um fato lamentável em todos os sentidos. Como gaúcho, sempre admirei as invejáveis belezas naturais de Santa Catarina. Não somente isso, as cidades sempre me pareceram mais limpas, especialmente cidades de grande porte como Balneário Camboriú, sem pixações nas paredes (nunca vi pixação lá). Para a decepção como brasileiros, seria o local para onde possivelmente eu levaria visitantes estrangeiros para conhecer um pouco do Brasil, além, é claro, da Serra Gaúcha. Mas agora fiquei sem opções. O que parecia um oásis de beleza e segurança transformou-se em um verdadeiro inferno.
O grande erro é o excesso de Direitos Humanos, pois quem está preso deve ter o mínimo de contato com a civilização. Nesses contatos com parentes, os presos recebem armas e celulares. De dentro dos presídios, eles se comunicam com seus comparsas.
Solução: tolerância zero para celulares no presídio, mas o problema é pior do que parece pois nenhum celular entraria nos presídios se não fosse a banda podre da segurança pública em fazer olhos grossos para esses crimes.
Santa Catarina era bonita, mas não é mais.
isso é resultado do convênio PT-PCC visando as próximas eleições para governador.
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