- O assassinato do coronel reformado do Exército, Júlio Miguel
Molinas Dias, ex-chefão do Doi-Codi, o aparato militar repressor usado pela
ditadura, tem tudo para se transformar num atentado político – um
“justiçamento”, como diziam os comunistas armados da VAR-Palmares e outras
organizações terroristas da época.
O material a seguir é clipping de joseluis.costa@zerohora.com.br
O
relato de uma testemunha da morte do coronel reformado do Exército, Júlio Miguel
Molinas Dias, 78 anos, revelou detalhes do crime. Segundo essa pessoa disse à
polícia, um indivíduo estaria na carona do carro de Dias quando iniciou o
tiroteio no bairro Chácara das Pedras.
Leia mais:
Quantidade de tiros
disparados chama a atenção da Polícia Civil
Além de colher depoimentos, o
titular da 14ª Delegacia de Polícia (DP), delegado Luís Fernando Martins
Oliveira, acompanhado de cinco agentes da Polícia Civil, conversou com
familiares na casa do ex-militar na manhã desta sexta-feira. Ele ainda procura
câmeras de vigilância no entorno do local do crime que possam revelar mais
detalhes.
Conforme a testemunha relatou à polícia, Dias teria chegado à sua
residência, em frente à Praça Antônio Prado, com uma pessoa no banco do carona.
Um Gol vermelho seguia o Citröen C4 do ex-coronel. Uma das suspeitas é de que
ele fora assaltado e os ladrões tinham a intenção de entrar em sua casa. As
outras hipóteses são execução e tentativa de roubo de carro.
Dias teria
reagido ao estacionar o carro, mas o tiro não teria atingido o suspeito, que
revidou, também disparando. Na sequência, o bandido teria descido do carro e
arrancado o coronel da reserva de seu banco, iniciando uma luta corporal.
Em
seguida, Gol teria encostado ao lado do C4 e o motorista do veículo atirado em
Dias. O coronel reformado levou três tiros: um atingiu de raspão o braço
esquerdo, um o tórax e o terceiro a cabeça, próximo à sua orelha
direita.
Foram encontrados projéteis de armas calibre 9mm, .45 e .380. A
dupla fugiu com a arma de Dias.
10 comentários:
O assassinato deve ter sido provocado pelo pessoal desta tal da comissão da "verdade!", com o apoio do pessoal dos direitos "humanos!".Democracia?!? Ah, ah, ah.......
Mas que bobagem esta tese de atentado! É não ter o que fazer. Claramente foi um assalto. O coronel reagiu e infelizmente foi morto. Usar a morte do coronel para criticas de cunho político beira a falta de respeito a sua memória. Alias, esta tem sido a característica deste blog: criticas infundadas contra partidos de esquerda. Edu de pf.
OLHA AI OS FRUTOS DA VISITINHA A CUBA!!
OS CARAS SÃO DA PESADA!!
OLHA AI COM COM OS PETRALHAS ESTÃO ASSOCIADOS!!
Não concordo que seja por parte da Comissão da Verdade.Na verdade, há uma série de incógnitas nessa equação.
Esse coronel, era praticamente desconhecido em Porto Alegre.Poucos sabiam de suas atividades anteriores.
Se houve intenção nesse assassinato, pode ter sido, entre outros o latrocínio.Mas, pelo que se sabe, nada consta sobre isso.
Para acreditar que fosse "justiçamento", precisaria haver provas mais contundentes que simples ilações.
O fato desse senhor ter trabalhado no DOI-CODI é que nos faz tirar conclusões apressadas e primárias, sem maiores embasamentos.Talvez...mas, a quem interessaria "apagá-lo"?Certamente, não a quem nada sabia sobre ele.Só a quem sabia que ele era um "arquivo vivo" e foi deletado para não poder depor em Juízo.
Isso, me parece mais interesse dos grupos militares do que de grupos civis.
Mas, existe algo chamado "inquérito" que fará o devido levantamento e apurará os fatos.
Vou anexar um ítem.Reparem nos calibres das balas achadas no corpo do coronel:9mm, 45 e 380.
Civis não possuem armas desses calibres!
Detalhe. O coronel é vizinho da Maria do Rosario, deputada mãe da Comissao da Verdade, que tb mora na Chacara das Pedras. Alguem investigue esse negocio que vai sair coisa...
Atentado político? Como é fácil arrumar desculpas e desviar do assunto principal do Brasil que tem mais de milhão de delinquentes soltos nas ruas tentando assaltar pessoas e fazendo vítimas fatais todos os dias.
Os elementos do blog, em especial o elemento "mor (editor), se não tem o que fazer, não façam ilações baixas, para não dizer tendenciosas.
"Claramente um assalto"? Só se for aos "documentos desconhecidos" que estavam na casa da vítima e que por acaso serão muito "úteis" para a tal comissão em bsb...
Novamente venho corroborar minha opinião sobre a morte do coronel.Tudo bem que as pessoas que desconhecem rotinas investigativas, vez por outra, arrisquem palpites sobre o assunto.
Mas, quem conhece sabe que:
-num assassinato, deve haver um motivo;
-os motivos vão desde o latrocínio ao sequestro e extorsão;
-citar uma morte misteriosa como "queima de arquivo", "vingança", "terrorismo" e outros carece de maiores fundamentos;
-no caso de assassinato intencional, cabe a pergunta "a quem interessa?";
-no caso de vingança, cabe indagar "quem conhecia o passado desse coronel?"
-no caso de terrorismo, cabe indagar "a qual a facção (presente ou passada) interessaria matar o
coronel?"
Sugiro uma análise bem pensada, sem paranóias, sem se ater a evidências superficiais ou denúncias sem fundamento.
Afinal de contas, se houve um motivo real para o DOI-CODI ser antipatizado foi exatamente os temas supracitados.
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