da ética na política
consagrou-se como um exemplo de corrupção.
Quando o escândalo do mensalão abalou a vida política do país e, particularmente, o governo Lula e seu partido, alguns dos petistas mais ingênuos choraram em plena Câmara dos Deputados, desapontados com o que era, para eles, uma traição. Lula, assustado, declarou que havia sido traído, mas logo acertou, com seus comparsas, um modo de safar-se do desastre.
Escolheram o pobre do Delúbio Soares para assumir sozinho a culpa da falcatrua. Para convencê-lo, creio eu, asseguraram-lhe que nada lhe aconteceria, porque o Supremo estava nas mãos deles. Delúbio acreditou nisso a tal ponto que chegou a dizer, na ocasião, que o mensalão em breve se tornaria piada de salão.
Certo disso, assumiu a responsabilidade por toda a tramoia, que envolveu muitos milhões de reais na compra de deputados dos partidos que constituíam a base parlamentar do governo.
CLIQUE AQUI para ler tudo. O artigo foi publicado pela Folha neste domingo, página E12.
5 comentários:
A verdadeira piada sobre o assunto está nas urnas: PT é o partido que mais cresceu...
O sonho do ministro Joaquim Barbosa pode virar pesadelo:
As elites brasileiras sempre utilizaram indivíduos ou grupos, oriundos dos segmentos oprimidos para reprimir os demais e mantê-los sob controle.
São inúmeros os exemplos deste descarte e o mais notório é a história de Celso Pitta, eleito prefeito da maior cidade do país, apoiado pelos setores reacionários, com a tarefa de implementar sua política excludente. Depois de usado foi execrado pela mídia que ajudou a elegê-lo, acabou processado e preso, de forma
humilhante, de pijama, algemado em frente às câmeras de televisão e veio a falecer.
JB se tornou o primeiro ministro negro do STF. Todavia, jamais teria se tornado ministro se o Brasil não tivesse eleito, em 2003.
Contudo, nunca passou pela cabeça dos presidentes da República – todos oriundos ou a serviço das oligarquias herdeiras do escravismo – a possibilidade de indicar um jurista negro para aquela Corte.
A despeito disso, o ministro Barbosa, como o MPF, entende não haver necessidade de provas para condenar os réus da Ação Penal 470. Solidariza-se com as posições conservadoras e evidentemente ideológicas de alguns ministros e, em diversas ocasiões procura ser “mais realista do que o próprio rei”.
Cumpre exatamente o roteiro escrito pela grande mídia ao optar por condenar não uma prática criminosa, mas um partido e um governo de esquerda em um julgamento escandalosamente político, que despreza a presunção de inocência dos réus, do instituto do contraditório e a falta de provas.
Por causa “desses serviços prestados” é alçado aos céus pela mesma mídia que, faz uma década, milita contra todas as iniciativas promotoras da inclusão social protagonizadas por aquele governo, inclusive e principalmente, àquelas que tentam reparar as conseqüências de 350 anos de escravidão e mais de um século de discriminação racial no nosso país.
O ministro vive agora o sonho da inclusão plena, do poder de fato, da capacidade de fazer valer a sua vontade. Vive o sonho da aceitação total e do consenso pátrio, pois foi transformado pela mídia em um semideus, que “brandindo o cajado da lei, pune os poderosos”.
Não há como saber se a maximização do sonho do ministro JB é entrar para a história como um juiz implacável, como o mais duro presidente do STF ou como o primeiro presidente da República negro, como já alardeiam, nas redes sociais e conversas informais, alguns ingênuos, apressados e “desideologizados” militantes do movimento negro.
O fato é que o seu sonho é curto e a duração não ultrapassará a quantidade de tempo que as elites considerarem necessário para desconstruir um governo e um ex-presidente que lhes incomoda profundamente.
Elaborar o maior programa de transferência de renda do mundo, construir mais de um milhão de moradias populares, criar 15 milhões de empregos, quase triplicar o salário mínimo e incluir no mercado de consumo 40 milhões de pessoas, que segundo pesquisas recentes é composto de 80% de negros, é imperdoável para os herdeiros da Casa Grande. Contar com um ministro negro no STF para promover a condenação daquele governo é a solução ideal para as elites, que tentam transformá-lo em instrumento para alcançarem seus objetivos.
O sonho de JB e a obsessão em demonstrar que incorporou, na íntegra, as bases ideológicas conservadoras daquele tribunal e dos setores da sociedade que ainda detém o “poder por trás do poder” está levando-o a atropelar regras básicas do direito, em consonância com os demais ministros, comprometidos com a manutenção de uma sociedade excludente, onde a Justiça é aplicada de maneira discricionária.
A aproximação com estes setores e o distanciamento dos segmentos a quem sua presença no Supremo orgulha e serve de exemplo, contribuirão para transformar seu sonho em pesadelo, quando àqueles que o promoveram à condição de herói protagonizarem sua queda, no momento que não for mais útil aos interesses dos defensores do “apartheid social e étnico” que ainda persiste no país.
Como os petralhas são fundamentalistas, prometeram para o Delúvio que ele iria para o céu e lá ganharia uma quantidade enorme de virgens.
Ele acreditou!!!!!!!
O conterraneo do Ze Ribamar nao precisa ficar preocupado com a imagem do PT. Ele pode pesquisar os numeros desta eleicao, 2012, pra entender que as pessoas, aquelas que nunca participaram da festa, querem apenas melhorar a vida. E isto, jornaleiro, é inquestionavel. Apenas a tal imprensa tapuia, que possui em suas redacoes uma seria de paus mandados, é que imagina que o Lula encerrou a carreira. E eu acho que o Ferreirinha devrai aproveitar este momento, pois em 2014 o Lula apresentara ao estimado publico, como candidato, uma CAIXA DE PAPELAO. O resultado, e obvio, vc ja sabe, ne jornaleiro?
O PT pode dizer tudo que fez e se vangloriar, mas continua sendo como o governo mais corrupto na historiadessepais (nunca se roubou tanto quanto nesse últimos anos, são tantos Delubios e Erenices), dirigido por um presidente que é maior hipócrita e cínico. Esse Lula tá cagando e andando com o PT, o negócio dele é enricar e que se dane os outros (ele aplica a máxima todos roubaram, então eu também vou roubar mais ainda - os generais presidente morreram pobres e com os soldos da aposentadoria).
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