A Urcamp,cuja reitoria fica em Bagé, mas que também possui campus em Dom Pedrito, são Gabriel, Alegrete, Livramento, Caçapava e São Borja, enfrenta greve dos de seus professores de Bagé. Eles não recebem salários há quatro meses.
. Em cada município a situação é distinta, porque existe autonomia financeira.
. O presidente do Sinpro (professores privados), Marcos Fuhr, falou com o editor nesta quinta-feira:
A Urcamp é privada ou foi federalizada? Não faça confusão. A universidade federal é a Unipampa.
Mas a Unipampa não tinha federalizado a Urcampo, que vive situação agônica há anos?
Nasceu até em função disto, mas é outra coisa.
Quantos professores possui a Urcamp?
700, mas a greve ocorre apenas em Bagé. Ajuizamos o caso na Justiça do Trabalho. O problema maior é a falta de repasse das prefeituras.
3 comentários:
E LOGO A UNIPAMPA (FEDERAL) TAMBÉM VAI FECHAR, OU NÃO TEM ALUNO OU OS PROFESSORES NÃO PERMANECEM NA INSTITUIÇÃO, (BAIXOS SALÁRIOS, FALTA DE ESTRUTURA ETC). O GOVERNO NÃO QUER QUALIDADE NAS UNIVERSIDADES, QUER NUMEROS.
Boa noite Sr. Políbio Braga, estou escrevendo-lhe só para informar que a URCAMP- SÂO BORJA não tem autonomia financeira desde que a atual reitora assumiu e aqui professores estão com 9 meses de salários atrasados e os funcionários com 5 meses. Até para comprar vale transporte é preciso que Bagé envie um cheque o que sempre acaba atrasando. Deveriamos receber o vale transporte até dia 10, hj são 25 de junho e não recebemos ainda pq Bagé não enviou o cheque para compra dos mesmos.
A nova gestão da Urcamp finalmente consegui sua estabilidade financeira.
Negociou com o Governo Federal a troca da dívida tributária por bolsas de estudo, através do programa PROIES (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior).
Equacionou com o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) um acordo inédito para pagamento de suas dívidas trabalhistas. O pagamento dos débitos trabalhistas da Urcamp vem sendo realizado através do depósito mensal de uma parcela (8%) de sua receita em conta da justiça do trabalho.
Após esses eventos está pagando salário de professores e funcionários rigorosamente em dia, isso já a 24 meses.
Mas para isso foram precisas muitas ações de impacto, como fechamento de alguns Campus deficitários (São Borga, Itaqui e Caçapava do Sul) e a redução no número de professores e de funcionários.
Outro fator importante na recuperação da Instituição foi a retirada da autonomia dos Campus e a centralização da gestão financeira e administrativa no Campus Sede - Bagé.
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