Emendas parlamentares: PMDB e PT chantageiam Dilma, ela recua, mas poderá trocar de parceiros no Congresso

As cenas mostradas na quarta a noite pelo Jornal Nacional foram surpreendentes e degradantes, porque na telinha desfilaram deputados da base aliada do governo do PT, todos eles pressionando o Planalto para prorrogar a vigência do ato que garantiu o pagamento das emendas parlamentares.

. Foi uma rebelião parlamentar.

. "Ou prorroga ou o governo não aprova mais nada no Congresso", avisou o líder do PMDB, José Eduardo Alves, o mais pragmático deles.

. Acuada, Dilma Rousseff, que tinha declarado publicamente que não prorrogaria nada, comprometida com o ajuste fiscal, voltou atrás em menos de tres horas.

- O jornalista Merval Pereira, em O Globo, supõe que Dilma Roussef não quer continuar refém nas mãos do PMDB e do próprio PT, devendo promover mudanças na sua base de apoio. Ele insinua uma distensão em direção ao PSDB.  CLIQUE AQUI para ler a instigante análise do jornalista.

3 comentários:

Mordaz disse...

Na verdade o ajuste fiscal que ela quer fazer é só com as emendas parlamentares, porque no resto a gastança continua, seja criando benesses populistas, com obras e com estes 50 bi para a fusão do Pão de Açúcar com outra multinacional francesa. Ir ao encontro do PSDB é insuficiente para governar sem os seus patrões de fato.

Anônimo disse...

Eu aposto que em 2012 ou no máximo 2014 o PT e PSDB estarão do mesmo lado nas eleições.
A carta da Dilma ao FHC foi/é um sinal disso.
Abraços !

Anônimo disse...

Chamem o Palloci, ele resolverá isto.

Discordo com anonimo das 16:17. Poderá estar juntos DILMA e PSDB, de um lado, e Lula/PT de outro.

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