Banco Central vacilou, mas acabou indicando Mauro Knijnik para o Conselho do BRDE

O Banco Central cozinhou durante vários meses, mas o governo insistiu e finalmente veio o nihil obstat para que o secretário Mauro Knijnik assuma uma das duas vagas gaúchas no Conselho do BRDE. O governo só não conseguiu emplacar até este momento o nome do ex-secretário José Hermeto Hoffmann para a diretoria do banco.

. O BRDE vem sendo ocupado há muitos anos por dirigentes políticos indicados pelos governadores do RS, SC e Paraná. É o único banco no mundo que fatia sua presidência entre todos os diretores, cabendo a cada um o mandato maluco de apenas nove meses.

- Mauro Knijnik, agora conselheiro do BRDE, é funcionário aposentado do banco. O Banco Central demorou para tomar uma decisão porque o secretário foi indiciado pela Polícia Federal no caso do Opportunity Fund, localizado nas Ilhas Cayman. O banco de Daniel Dantas leva para o Paraíso Fiscal o dinheiro de investidores brasileiros, como Knijnik. A Polícia Federal considera lavagem de dinheiro e sonegação fiscal este tipo de passagem. Foi por isto que indiciou Knijnik. O secretário disse que não sabia de nada e que não autorizou o banco a colocar seu dinheiro no Opportunity Fund. Em mensagem ao editor, o Opportunity Fund informou que a Polícia Federal exagerou no caso e que é legal o investimento.

NOTA DO BANCO OPPORTUNITY
Em relação ao post intitulado “Banco Central vacilou, mas acabou indicando Mauro Knijnik para o conselho do BRDE”, editado na sexta 6, o Opportunity esclarece que:

1) O Opportunity não envia recursos de seus investidores para o exterior. O Opportunity é gestor de fundos nacionais e estrangeiros. As aplicações feitas por clientes no Brasil em fundos nacionais não são enviadas tampouco remetidas para o exterior. Os recursos são investidos em títulos e valores mobiliários negociados exclusivamente na Bovespa.
2) Na carta que o Opportunity enviou ao site “Políbio Braga Online”, em 25 de março de 2011, o gestor de recursos informa que o Opportunity Fund opera de forma idêntica aos demais fundos das Ilhas Cayman. Entre eles estão os geridos pela BB DTVM, Citibank DTVM, HSBC CTVM, Itaubank, Itau, Santander, Deustche Bank, UBS Pactual, Credit Suisse DTVM, Banco Barclays, Credit-Suisse Hedging-Griffo CV.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tu nao vai responder nada??? Afinal, como funciona os patrocinios??? Honre teu bigide, caro editor!

Anônimo disse...

Por essas e outras é que há essa descrença generalizada nas instituições. Se o cidadão está indiciado por lavagem de dinheiro, não deveria ter o seu nome aprovado para esse Conselho do BRDE ou qualquer outra atividade pública.

Entendo que há presunção de inocência, mas nomeações deste porte somente deveria ser feitas quando tudo fosse esclarecido.

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