O caso da Fundação SUS: o debate necessário sobre o corporativismo médico.

Centenas de leitores, quase todos médicos, questionam a posição do editor sobre a criação do Imesf, a Fundação do SUS que a prefeitura de Porto Alegre quer implementar:

Crítica
"Fico preocupado quando leio sua opinião sobre a fundação de saúde que a prefeitura quer criar. No caso fundação, nada do que o Sr, diz tem fundamento, pois deste caso entendo. Nada do que o Sr. diz deve, em se tomando por exemplo sua opinião sobre a fundação, ter algum fundamento, sendo produto de alguma contrariedade com uns e outros – como o caso de parentes seus atendidos pelo SUS. Pena que a esta altura da vida o Sr. aja desta forma."

Resposta do editor
Sobre seus comentários, que respeito:
1) O senhor não aponta UMA SÓ contradição no que digo e escrevo. Peço uma só crítica concreta, material, real. Seus comentários apenas generalizam a questão.

CLIQUE AQUI para ler a resposta na íntegra.
CLIQUE AQUI para examinar o projeto enviado à Câmara por Fortunatti.

. No site da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, estão as 44 emendas propostas.

1) Acesse http://www.camarapoa.rs.gov.br/
2) Na barra do menu lateral à esquerda, na página inicial do site, clique e entre em “Legislação”;
3) Depois, na barra do menu horizontal e superior, clique e entre em “Processos”;
4) Nos campos que aparecem, em “Número”, inclua PL 4225 e no campo “Tipo”, selecione “Projetos”.
5) Clique em buscar e acesse o Projeto de Lei com as respectivas emendas propostas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Políbio, conheço bem o serviço público. Não quero atirar pedras no meu telhado, mas reconheço que é lento, cheio de interesses pessoais, com pessoas diferentes fazendo o mesmo tipo de trabalho em duplicidade e está inchadíssimo.
Aqui alguém escreveu que é a favor da igualdade de direitos trabalhistas e previdenciários para o Público e Privado, acho que seria muito bom para todos.
No presente caso, dos médicos, Fortunatti tem razão, precisa ser vínculo CLT.

Anônimo disse...

Ademais Médicos também precisam cumprir a carga horária integralmente.
Não pode uma pessoa chegar em um posto de saúde e lá não encontrar um médico.
Eu trabalhei na segurança pública, agora estou aposentado, mas quando o meu subtituto não vinha para cumprir seu horário eu tinha que permanecer de plantão pois o público ao chegar no órgão não podia encontrá-lo fechado, ou sem um profissional para atender, e na área médica não queremos ser atendidos por enfermeiros e sim por médicos.

Anônimo disse...

Gostaria de prestar alguns esclarecimentos sobre como funciona a carga horária dos médicos e vejo em toda imprensa distorções devido a informações dadas pelo prefeito. Este problema da carga horária, está usando pelos gestores contra ocontra os médicos é uma manipulação para justificar seus atos má gestão da saúde, porque:

1) O próprio prefeito admitiu que existe um acordo de coumprimento de 4 horas por dia ao invés de 6horas, se falta médico no posto é porque 1 só não poderia trabalhar em turno integral porque o regime de contratação não é de turno integral, é porque falta contratar mais médicos.

2) Não é para fiscalizar a jornada de trabalho dos médicos, a mudança de regime de público para CLT. É para desresponsabilizar o governo pelas contratações e logo por mais áreas da saúde pública

3) A prefeitura até agora não conseguiu instituir o ponto eletrônico, (poderia ter feito porque não é somente em cargos privados que existe ponto eletrônico) porque paga salários defasados a médicos e isso levaria a demissão em massa. O sindicato vem tentando negociar isto com a prefeitura há vários anos, a fim de instalar o ponto eletrônico mas com uma melhor proposta de plano de carreira, tudo isso sem sucessso. Em maio do ano passado, foi firmado um acordo de que o plano de carreira em janeiro de 2011. Agora vemos que o prefeito voltou atrás para surpresa de todos e por issso a revolta dos médicos.

4) Os médicos estão revoltados com a criação da fundação não por corporativismo, mas porque isso demonstra que o prefieto está criando uma manobra para não promover melhoraias salarias no setor público. E colocando a população contra nós.Irá certamente pagar mais altos salários aos contratos CLT fazer com que os médicos percam nesta luta trabalhista.

5) Todos devem ter em mente que o porblema da saúde pública em todo o Brasil não se devem ao fato de médicos serem marajás ou coisa parecida. Existe desinteresse político geral em investir em saúde porque gera gastos e é difícil ser corruptível a não ser quando há licitações e delegações de serviços ao setor privado. Conhecemos essas promessas de mlehorias na saúde, mas oque está ocorrendo e é uma desreponsabilização gradativa do governo com a relação à saúde, mas continuamos pagando impostos altos para este setor.

Médica municipária.

Anônimo disse...

Médicos também não podem se ausentar do plantão sem a chegada de substituto. As "queixas" de atrasos e saídas antecipadas estão restritas às US,onde os médicos atendem consultas eletivas, exatamente como num consultório privado ou serviço conveniado com o SUS e não às emergências e aos pronto-atendimentos da PMPA. É importante não confundir as coisas.

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