Vices reabrem polêmicas de MST e Farc

A posição do governo diante de MST e Farc esquentou o debate promovido ontem no Grupo Estado com os candidatos à Vice-Presidência. “Não considero o MST um movimento social", disse Índio da Costa, vice de José Serra. "Os movimentos sociais são bem-vindos", rebateu Michel Temer, vice de Dilma Rousseff. Guilherme Leal, vice de Marina Silva, fugiu do duelo, mas insistiu no respeito à lei. Os candidatos a vice expressaram opinião favorável à união gay e ao aborto em caso de estupro.

Frases:

Índio da Costa, vice na chapa de Serra: "Esse governo foi frouxo com relação a invasões de terra e à entrada de drogas por nossas fronteiras".

Michel Temer, vice na chapa de Dilma: “Dilma não se opõe ao MST, desde que aja dentro da lei. Movimentos sociais são bem-vindos na nossa campanha".

Guilherme Leal, vice na chapa de Marina: “É muito provável que o narcotráfico esteja de alguma forma permeando segmentos da política brasileira".

3 comentários:

Anônimo disse...

"Flecha de Índio acerta na mosca em debate entre vices
Ontem, o Estadão realizou um debate entre Índio da Costa (DEM), Michel Temer (PMDB) e Guilherme Leal (PV), candidatos a vice, respectivamente, nas chapas lideradas por José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). Abaixo, segue um dos textos publicados pelo Estadão. A impressão que tenho é que Índio deve participar mais dos debates…

Ainda que Guilherme Leal tenha tentado ser irônico ao falar do “Índio com seu arco e flecha”, a verdade é que o deputado, na transcrição que segue, parece ter papado os adversários sem muitas dificuldades. E, com efeito, o vice de Serra foi ao ponto. Se Temer concordar com a proposta de Lula de que as Farc virem um partido e disputem eleições, por que não, então, o PCC e o Comando Vermelho? Na mosca!
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Por Flavia Tavares, no Estadão:
No primeiro debate entre os candidatos à Vice-Presidência das chapas mais bem situadas nas pesquisas, promovido pelo Grupo Estado, o suposto envolvimento de Dilma Rousseff e do PT com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) voltou a pautar a discussão.

Índio da Costa (DEM), vice de José Serra (PSDB), afirmou que a candidata petista ainda não explicou claramente sua relação com as Farc e Michel Temer (PMDB) defendeu a titular da chapa: “Acusar Dilma de envolvimento com o narcotráfico é muito grave”. Guilherme Leal (PV), vice de Marina Silva (PV), procurou não se envolver na discussão dos oponentes, mas afirmou que “é muito provável que o narcotráfico permeie, sim, a política brasileira”. Foi o momento mais quente do encontro, realizado no auditório do Estado, com mediação de Roberto Godoy e participação dos jornalistas Julia Duailibi, Malu Delgado, Roldão Arruda e Luiz Rila.

Os candidatos divergiram também em outros temas ásperos, como a legalização do aborto, a autonomia do Banco Central e o MST. “Não considero o MST um movimento social”, declarou Índio. Temer retrucou, declarando que “os movimentos sociais são bem-vindos”.

Temer: Começo dizendo de forma absolutamente radical, por formação pessoal e profissional, e até pelas palavras da candidata Dilma sobre o tema, que o que está fora da lei não será tolerado. Aliás, o governo Lula conseguiu pacificar os movimentos sociais. Esta é a primeira eleição em que as pessoas irão às urnas sem - me permitam o neologismo - “raivosidade”. Antes, alguns setores iam raivosos para as eleições ou preocupados com a raiva de outros. Agora, vamos para uma eleição tranquila, com os movimentos sociais pacificados. A candidata Dilma não se opõe ao MST, desde que ele aja nos limites da lei. Os movimentos sociais são bem-vindos na nossa campanha.

(Continuação...)

Arno Edgar Kaplan disse...

De movimento social, este MST não tem nada. É um movimento guerrilheiro, isto sim.

Anônimo disse...

Dá-lhe Índio !!!! Só podia ter sangue gaúcho nas veias !!!!

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