No artigo a seguir, o jornalista e escritor Flávio Tavares relata o mais novo amor de Lula, no caso ao ditador africano Obiang Magsobo, um facínora que como os Castro governa há quase meio século a Guiné Equatorial. "São negócios; e negócios são negócios", explicou-se o chanceler Amorim, como lembra Tavares, que aplica o caso a outro episódio infame desta semana, o assassinato de Elisa, a mando do goleiro Bruno: ""São negócios; e negócios são negócios". Essa postura aética, imoral, politicamente incorreta, desmoralizou Lula no final desta semana, porque de nada adiantou derramar-se em cenas de puxa-saquismo explícito sobre os Castro, acusando os "presos comuns" de Cuba, porque os mesmos Castros acabam de considerá-los "presos políticos", libertando-los para o exílio, porque Cuba só abriga seus próprios invertebrados ou cidadãos silenciosos. Aliás, Lula voltou do seu mais novo périplo africano desvestido da possibilidade de almejar sequer a vaga de motoboy da ONU ou do FMI, segundo declarações que deu. Nobel da Paz, então, nem pensar. Leia o artigo completo de Flávio Tavares, mas preste bem atenção ao período final.
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Jornal Zero Hora, domingo.
ARTIGOS
Crime & negócios, por Flávio Tavares*
Estamos todos perplexos, país afora, pelo tom macabro do assassinato de Eliza Samudio, até aqui anônima amante de Bruno das Dores, goleiro do Flamengo, do Rio, com quem teve um filho de poucos meses. Ele armou a cilada que levou ao sequestro em que a estrangularam – e o crime seria brutal se concluísse aí. Mas, depois, o ex-policial pago para estrangulá-la, esquartejou o corpo, desossou-o como rês em açougue, juntou os ossos num saco e deu a carne a famintos cães rottweiler.Que crime é esse? Nem o mais perverso autor de folhetim policial ousaria inventá-lo, juntando tanta atrocidade!Astro do futebol, Bruno ganha uns R$ 400 mil ao mês (entre salário e patrocínios) e, preso, confessou sua dor: a de não jogar na Seleção na Copa de 2014... Não fosse o tormento de consciência de um cúmplice adolescente (que revelou o horror), todos nós iríamos aplaudir o mandante do crime quando a maré da Copa invadir o Brasil, daqui a quatro anos.Nada disto é tão grave, porém, quanto outro crime cujo andamento o país acompanhou passo a passo: o novo Código Florestal, aprovado por comissão especial da Câmara dos Deputados, que entrega bosques e florestas à sanha do desmatamento.Sim, pois este foi um crime pensado e debatido ao longo de meses. Não foi um crime passional, em que paixão e ódio se misturam em estímulos mútuos, e a irritação pode desencadear crueldades como as do goleiro Bruno.A Câmara Federal perpetrou algo ainda mais tresloucado, conduzida pela chamada “bancada ruralista” e sob comando do deputado Aldo Rebelo, do PC do B paulista, relator do projeto de reforma ao Código Florestal! A opinião de cientistas e técnicos não foi ouvida nem prevaleceu o bom senso. Predominou o interesse mesquinho de lucro a curto prazo. Nunca a vida nem o futuro. O deputado-relator sequer se lembrou de que o grande guia do seu partido chamou-se João Amazonas, cujo nome leva automaticamente à floresta.De que valem os alertas sobre a fragilidade do planeta, sobre a necessidade de preservar rios e florestas para manter a própria vida na Terra? Agora, foram abolidos praticamente todos os obstáculos à devastação contidos no código atual.Para coroar o crime insano (e talvez insanável), serão perdoadas as multas aplicadas a quem desmatou até julho de 2008, sob pretexto de “regularizar sua situação”. As multas – mais de R$ 8 bilhões – seriam usadas em políticas de reflorestamento. Mais terrível do que isso, porém, é o precedente de que a lei fixe data para legalizar o crime de desmatar!O delito está em todas as partes. Ou não é crime prestigiar a um criminoso, aplaudi-lo, abraçá-lo como irmão?O que foi a visita do presidente do Brasil ao facínora Obiang Mbasogo, que há 30 anos governa pelo terror a Guiné Equatorial, torturado rincão da África? Lula da Silva comprometeu-se até com o pedido do ditador de incorporar a Guiné à Comunidade de Países de Língua Portuguesa, ainda que lá ninguém fale português.“Negócios são negócios”, disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, justificando o gesto e em alusão ao petróleo.O mesmo dirá o ex-policial Neném, que estrangulou Eliza, esquartejou e desossou o cadáver e, depois, o deu de comer aos cães. Afinal, “matador” é o seu ofício e “negócios são negócios”. Ou não?
2 comentários:
ÊÊÊÊÊPA!!!!MISTURARAM ALHOS E BUGALHOS!!
PÁÁÁÁRA E PENSA!
ISSO É MAIS BOBAGENM QUE AS DO LULA!
Caso bruno é caso bruno
Convescote de bandidos ditadores é coisa de Lula e seus asseclas assuciados, temos visto a toda hora,nos últimos anos, afinal os iguais se atraem.
Caso reflorestamento, Tavares deve pensar e não misturar uma coisa com a outra, está falando do que não entende, NÃO TEM COMPETÊNCIA TÉCNICA PARA OPINAR (baseado no que disse)está falando pela boca de ECOCHATOS e ECOXXIITAS, DEMAGOGOS com letra maiúscula,do mesmo tipo que mentiram sôbre o clima, enganando quase meio mundo.
Tavares quis fazer um artigo emocional, mas deve se informar e estudar mais o assunto para não fazer fiasco e imitar o Lula, ignorante falando do que não sabe.
PROTESTO VEEMENTEMENTE QUE UM ASSUNTO DE TÃO ALTA ENVERGADURA SEJA TRATADO DE FORMA EMOCIONAL E DEMAGOGICA;FOI SIM, PENSADO E ESTUDADO, E POR GENTE DE ALTA COMPETÊNCIA, QUE VIVE, DISSO VIVE E VIVENCIA O ASSUNTO POR DEZENAS DE ANOS, AO CONTRÁRIO DE TROVADORES SOCIALISTAS ENGANADORES, QUE VIVEM DE INDENIZAÇÕES DO GOVERNO,PAGA POR NÓS.
O TAVARES está EQUIVOCADO, o Código Florestal como estava não protegia o meio ambiente, pois, certamente que iria causar o debacle da produção de alimentos, dado margem ao caos, que esse sim é destruidor do meio ambiente. A intenção de prejudiciar o agro negócio barsileiro, está sendo financiada pelos agricultores europeus e americanos, que não consegume fazer frente a concorrência brasileira, APESAR DE TUDO
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