O Rio Grande do Sul trabalha em duas direções diferentes para tentar se livrar do garrote imposto pelo monopólio exercido pela ALL, que só opera e investe onde quer, quando e como quer:
Ferrosul – Já está na Assembleia do RS o projeto 399, através do qual o governo estadual aloca R$ 25 milhões na Agência de Desenvolvimento do Sul, que contratará a empresa que formatará a criação da Ferrosul e desenhará o traçado da nova ferrovia, que virá do Mato Grosso do Sul e terminará em Rio Grande. No total, a Agência terá R$ 100 milhões para isto. O núcleo da Ferrosul será a atual Ferroeste, estatal estadual, que já opera num pequeno trecho do Paraná.
Ferrovia Norte-Sul – O governo federal cedeu ás pressões parlamentares da região Sul e mandou incluir no PAC 2 as verbas para a extensão da atual ferrovia, que sairá de Panorama, São Paulo, e virá até Rio Grande, entrando no Estado por Erexim e depois seguindo por Passo Fundo, Roca Salles, General Câmara, Triunfo, Camaquã, Pelotas e Rio Grande.
. O deputado Jerônimo Gorgen, com quem o editor conversou nesta quinta-feira a tarde, e que ajudou a resgatar o conjunto de informações, disse que a idéia atual é tratar de promover uma fusão entre as duas ferrovias. O que ele avisou:
- Antes, não tínhamos nada, e agora temos demais, mas podemos ficar sem nada de novo.
. O deputado Jerônimo Gorgen, que é candidato a deputado federal pelo PP, presidiu a Comissão Especial da Assembleia que promoveu 20 audiências públicas sobre a Ferrosul.
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