site da Veja - 5 de junho de 2010
Por Augusto Nunes
O presidente Lula aproveitou a visita à fábrica da Volkswagen no ABC paulista para ampliar a fábrica de mentiras montada em sociedade com o amigo Mahmoud Ahmadinejad. “Todo mundo falava mal do Irã, mas ninguém tinha sentado no tête-à-tête”, reincidiu o campeão da gabolice. “Aquilo que os americanos não estavam conseguindo em 31 anos de negociações com o Irã o Brasil conseguiu em 18 horas de conversa”.
O Brasil não conseguiu coisa nenhuma. O presidente só conseguiu o de sempre: o papel de otário megalomitômano no espetáculo do cinismo. Lula nem imagina o que é fundamentalismo xiita, nunca ouviu falar do aiatolá Khomeini e talvez ignore que o regime instituído em 1979 fez a opção preferencial pelas cavernas em 1979. Mas sabe que o Irã não quer conversa com interlocutores sérios. Ele baixou em Teerã não como negociador, mas como cúmplice.
A discurseira na Volkswagen reafirma uma constatação e conduz a uma descoberta. Lula constatou que a política externa influencia, sim, o comportamento do eleitorado. E o Brasil que pensa descobriu que o presidente se faz de ingênuo por vigarice. Capricha na pose de mediador esforçado, iludido em sua boa fé pelos americanos, para apresentar Ahmadinejad como o bom moço enganado por vilões e, simultaneamente, apresentar-se como vítima da inveja de Barack Obama.
De volta aos palanques domésticos, Lula tenta agora transformar em vitória um fiasco e convencer plateias grávidas de credulidade de que só não foi promovido a pacificador do planeta por culpa de Hillary Clinton. É provável que muitos companheiros da Volks tenham engolido a farsa que já vai sendo desmontada em outros países. Em Israel, por exemplo, o candidato a secretário-geral da ONU já virou piada (veja o vídeo). É só o começo.
“Quanto mais mentiras nossos adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles”, prometeu José Serra no primeiro discurso como candidato à presidência. É hora de riscar esse restritivo “sobre nós” e rechaçar sem reverências nem eufemismos qualquer tipo de mentira. No caso do Irã, por exemplo, Lula finge lidar com uma democracia como tantas, injustamente impedida pelo imperialismo ianque de recorrer à energia nuclear para melhorar a vida dos cidadãos.
“Quanto mais mentiras nossos adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles”, prometeu José Serra no primeiro discurso como candidato à presidência. É hora de riscar esse restritivo “sobre nós” e rechaçar sem reverências nem eufemismos qualquer tipo de mentira. No caso do Irã, por exemplo, Lula finge lidar com uma democracia como tantas, injustamente impedida pelo imperialismo ianque de recorrer à energia nuclear para melhorar a vida dos cidadãos.
É preciso destruir sem demora a fábrica de mentiras. Cumpre à oposição mostrar aos brasileiros o que o regime iraniano efetivamente é: uma ditadura singularmente brutal, que estupra os direitos humanos, frauda eleições, odeia a liberdade de expressão, prende, tortura e mata quem não capitula, sonha com a eliminação física de todos os inimigos, envergonha o mundo civilizado e afronta todo o tempo a consciência universal.
Regimes assim não negociam. Tramam. Não têm interlocutores. Têm comparsas.
Regimes assim não negociam. Tramam. Não têm interlocutores. Têm comparsas.
5 comentários:
Muito bom o artigo do Augusto Nunes e, nos faz refletir, se os mesmos pasos nao estao sendo seguidos pelo Sr.Aiatolula e sua trupe com vistas a implantar d evez no Brasil uma republica neo-marxista nos moldes dos seus amigos mundo afora. Pobre Pais com este triste destino. Se elegermos a "cumpanheira Dilma" o bixo vai pegar, podem ter certeza. Alem disto o Brasil esta sim se isolando aos poucos dos seus antigos e fieis parceiros mundiais nesta louca viagem sem volta ao fanatismo!
O desafio apresentado é de como levar de forma estruturada a verdade necessária, às pessoas em geral, e principalmente aos desinformados contumazes, aos ignorantes políticos, diante do gigantismo das máquinas públicas alinhadas, partidárias xiitas, sindicais cabresteadas (compradas), ONGS ideológicas e amplos setores de comunicação onde os editorias, há tempos apoiam estas ignomínias?
ESTE SENHOR, LUIS INACIO DA SILVA, ESTÁ BRINCANDO DE PRESIDENTE DO BRASIL DESDE QUE FOI ELEITO. SEMPRE FOI UM GRANDE CONVERSADOR E NADA MAIS.
SENHORES SER GOVERNANDE É UMA COISA MUITO SÉRIE E NÃO PODE SERVIR PARA DISPUTAS DE QUATRO E QUATRO ANOS.
ISTO NÃO É UM COPA DO MUNDO DE FUTEBOL. SOMOS VIDAS DEPENDENTES DE UMA MENTE INFANTIL!!!!!!
Corremos o risco de uma guerral civil e com derramamento de sangue, caso Dilma se eleger, já existe comites fazendo levantamentos de propriedades, fato constatado por um colega que mora em Santa Maria, que foi visitado por um senhor perguntando quantas pessoas moravam na sua casa, e o mesmo fez em outras casas na sua rua e até terrenos baldios queriam saber quem era o dono, pelo visto o direito de propriedade já corre risco de acabar com o governo da Dilma. Em muitos municipios o serviço de inteligência do PT, sabe quem são as pessoas de posse e até contas bancárias, principalmente do Banco do Brasil (onde muitos produtores tem contas) e da Caixa Econômica já foram analisadas, o próprio Bacen tem um sistema que permite verificar amovimentação diária.
Caso eles perderem as eleições os supermercados serão saqueados assim como lojas, segundo uma moradora de uma vila local que trabalha como faxineira na casa deste colega e que ouviu numa reunião da associação de moradores. Ou seja o PT está instigando os movimentos sociais agirem para criar um estado de pânico na sociedade.
Quando faremos o mea-culpa? Isso tudo tem uma explicação: nossa falta de competência para construir um país decente. Tivesemos pelo menos uma educação pública de primeiro mundo, justiça social e bons exemplos da nossa elite política nada disso estaria acontecendo. Agora aguentem os Sarneys, Lulas, Dilmas e o funk como movimento cultural. E vai ficar pior...Ah, vai...
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